O etanol celulósico pode revolucionar a matriz energética mundial porque a matéria- prima a ser utilizada ( bagaço e palha de cana de açúcar,de milho,de trigo,capim,resíduos florestais, entre outros)é,principalmente, resíduo na agroindústria.”Estes resíduos estão distribuídos em diferentes partes do país e do mundo.Utilizando-os, haveria uma maior equilíbrio geopolítico na produção do combustível líquido”, relata Elba Bon, pesquisadora do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O mês de setembro deste ano, na Dinamarca, o CTC,Centro de Tecnologia Canavieira, antigo Copersucar, uma entidade financiada por associados, produtores de açúcar e álcool do Brasil, assinou um convênio com uma empresa dinamarquesa, NOVOZYMES, líder mundial no ramo da biotecnologia na área de produção de enzimas industriais.
O que isso significa, em termos práticos, para os produtores de etanol tradicionais que utilizam como matéria prima a cana de açúcar.Haverá mais oportunidade de incremento da produção, a partir de um subproduto, até então, utilizado na geração de energia térmica, que é o bagaço da cana. Como isso, as Usinas que hoje têm co-geração de energia elétrica terão a oportunidade de decidir qual o melhor retorno do seu investimento, se via Etanol Celulósico ou Kw gerado.
Qual o valor que essa pesquisa traria para nosso Sertão??? Bem, como toda pesquisa demanda tempo e investimento.Isso para estar rodando prá valer, irá depender do volume de capital empregado na pesquisa, quanto maior o capital menor será o tempo para entrar na vida de cidadão comum.Como a matéria prima para obtenção do Etanol Celulósico, como o próprio nome menciona, é a celulose e ou lignina.Nossa região teria grandes possibilidades de exploração desse nicho, através da metéria prima fornecida pelas essências vegetais anuais ou bianuais, como velame , marmeleiros, rasga-beiço, ou perenes tais como: Sabiá,Jurema Preta,Leucena ,Agave etc.
Bem, são esperanças concretas. Vamos aguardar os acontecimentos.
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