VOTAR OU TOMAR SORVETE? EIS A QUESTÃO.

Fábio Campos

Carlinhos Brown, depois Bel Marques(ex-Banda Chiclete com Banana), contratados pelo Tribunal Superior Eleitoral, para garotos propagandas de mais uma eleição. Pesquisas divulgadas na mídia dão conta que uma importante fatia da população de eleitores brasileiros, com ênfase na juventude, demonstra desde já uma “desvontade” (essas palavra, não existe, acabei de inventar!), ou seja, uma não intenção de participar do pleito eleitoral que se aproxima.

No facebook, alguém filosofava: “Não sei quem é mais perigoso: um bêbado com carteira de motorista ou um idiota com título de eleitor.” Precisamos ter cuidado ao ouvir, emitir, ou reproduzir frases como estas. Isso acaba gerando certa confusão, de certo modo, até intencional dependendo de onde e de quem partiu. Esse tipo de questionamento leva a distorções na opinião pública. Acaba passando a ideia de que tudo de errado que ocorre a nível de governos, é culpa do eleitor, quando na verdade não é. Começando pela obrigatoriedade do voto, resquícios da ditadura militar. Não há democracia onde há obrigatoriedade de escolha, seja lá do que for.

Na tevê Cultura, uma chamada interessante fala da origem das palavras. Ultimamente está sendo veiculada a etimologia da palavra Sorvete, que vem do árabe Sharabá. E no Brasil quando chegou o sorvete? Através da famosa fábrica de sorvete “Gato Preto” no Rio de Janeiro (1941) o que ajudaria a liberação da classe feminina. “ naquela época não havia como conservar o sorvete depois de pronto, as sorveteria anunciavam a hora certa de tomá-lo, causando alvoroço na cidade. E as mulheres até então proibidas de entrar em bares, cafés e confeitarias passaram a “quebrar o protocolo”. Para incentivar o consumo a Associação dos fabricantes de sorvete ABIS instituiu o dia 23 de setembro como o “Dia Nacional de Sorvete.”(Fonte: invivo.fiocruz.br)

Esta semana, as universidades públicas reuniram-se no Centro de Convenção Ruth Cardoso –Jaraguá, Maceió-AL, para promover o CAIITE – Congresso Acadêmico Integrado de Inovação em Tecnologias e Educação” o evento se encerrará hoje(23-08) com show artístico. Estivemos no evento, com alunos da Escola Mileno Ferreira, nos dias 19 e 20. Pôxa! Quanta diversidade de culturas, de opiniões, de raças, e claro de palavras. Duas delas pelo menos, eu trouxe na bagagem: “Homocedasticidade” (meu PC não a (re)conhece!) e “Dislipedemia” esta de cá até que soou-me familiar.

A primeira vem das ciências exatas e refere-se igualdade de variância; homo= igual; scedasticidade= variância. Termo amplamente usado na Bioestatística. Dislipidemia tem “cara” de doença, significa alteração das taxas de Lipídios no sangue. O palestrante inquiriu: “Comer um ovo todo dia causa Dislipidemia?”Ao tempo que apresentava um equação. Minha intuição de biólogo falou mais alto, sem pestanejar respondi: Não Senhor! Não causa! Os olhares todos voltados pra mim. Fiquei sem graça. E o orador, meio que perplexo continuou suas explicações. Para meu alívio demonstrou ao final que realmente não causava.

Ao preencher o formulário de inscrição no evento lembrei-me de algumas piadas, sem graça, mas pra encerrar, vão essas mesmo:

Ao preencher o item “Sexo” ao invés de assinalar um “x” no campo “Feminino” a Loira escreveu “Duas vezes por semana”.
Juquinha de posse de um desses formulários queria saber: “-Pai! O que é Sexo? -Ora filho, é... (Depois de uma hora de explicação) –Tá bom pai! Liga pra minha professora, diz a ela que não estou a fim de nenhum relacionamento sério.”

Fabio Campos 23.08.2014 No nosso Blog fabiosoarescampos.blogspot.com o Conto “O Sinal e a Santa Cruz" (Terceira Parte- Final da Saga)

Comentários