UMA HISTÓRIA DE ONG's, BOA GENTE E NATAL COM FOME

Fábio Campos

Quem chega a Santana do Ipanema pela AL-130, vindo da Bacia Leiteira, depois que sobe a ladeira do Parque de Exposição Izaías Vieira Rêgo, depara com um marco de Boas-Vindas, bem interessante. Uma peça de engrenagem o identifica, é do Rotary Club Santanense. E se o viajante chega de Maceió e adjacências pela BR-316, próximo da Estação Rodoviária, outro marco dá as Boas vindas aos chegantes, desta feita é do Lions Club.
“A Rainha do Sertão” assim mantém sua fama de cidade hospitaleira. Não apenas através de rotaryanos e leoninos, mas também de sua boa gente. Da Maçonaria, do Asilo São Vicente de Paula. Instituições mais que cinqüentenárias no nosso município. E outras mais recentes surgidas: Centro Espírita Médium André Luiz, Pastoral da Criança, Grupo da Melhor Idade, Casa do Menor, AAPPE, ACEMA, etc. São Organizações Não Governamental (ONG’s), que por essa época, costumam recolher alimentos, roupas e brinquedos. E promovem campanhas beneficentes com o intuíto de minimizar a tristeza, no natal daqueles menos favorecidos. Deus cumule de bênçãos e graças todos os que compõem essas entidades. São homens e mulheres de fé que abraçam o filantropismo, movidos tão somente, pelo amor incondicional ao próximo.
De todas as ONG’s que citamos uma desperta com mais ênfase a curiosidade de todos nós é a Maçonaria. Sabe-se que muito do que se fala é puro folclore. Num momento de descontração, na escola, perguntávamos ao professor Marcelo Fausto, “aspirante” à maçon:
-E aí Marcelo! Por que a Maçonaria não admite mulheres no grupo?
- Meu amigo! Se as mulheres entrarem pra Maçonaria, o segredo milenar ali guardado à sete-chaves, em menos de uma semana não será mais segredo! E aí não tem mais graça!...
Contaram-me que na década de 70, o Tênis Club Santanense resolveu promover uma confraternização natalina, entre os Clubes de Serviço da cidade. Muita cerveja é servida. E nada de comida. Todos com fome. Finalmente é servido um churrasco que é devorado em segundos. Restando, apenas um pedaço de carne num prato. O bife é cobiçado, mas ninguém se atreve a ser aquele que pegou o último. De repente falta energia elétrica. Um grito estronda no escuro. A energia volta. O que houve? Saquem a cena: Um conhecido professor, segura firme o bife da cobiça, tendo pelo menos uns três garfos fincados nas costas da mão.

Fabio Campos 30/11/2009

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