O nosso protagonista, até dispensaria apresentação. Todo santanense o conhece. Foi prefeito de Santana do Ipanema (2001/2004). O cronista de certo, precisaria preencher muitas laudas, se aqui resolvesse discorrer sobre a vida pública e profissional, deste homem íntegro, de caráter ilibado. Muito cedo começou na lida, no trabalho. Filho de Jonas Augusto Santos (meu padrinho. Nossos pais eram compadres). Ainda jovem, trabalhou de balconista, na Casa “O Ferrageiro” (1970/1974). Tempos depois, se tornaria advogado, terminando o curso de Direito pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (Maceió). De volta a Santana do Ipanema, casou-se com a professora Lanúzia. O casal tem dois filhos. E voltaria a morar na mesma casa de seus pais (cuja família iria pra Maceió), logo ali na Praça da Bandeira, por trás da Toca. Onde mora até hoje.
Mas não é pra falar de sua vida, como exemplo de bom filho, bom pai, bom esposo que o é, que aqui estamos. Queremos falar do Marcos Davi, nosso amigo de infância e juventude. Das brincadeiras na Praça. Das idas ao sítio gravatá (origem de sua família), da tarefa diária de apartar as reses no cercado. Cercado este, onde hoje localiza-se o Fórum da Justiça, e onde bem próximo, construí minha nova casa de morada.
Queremos falar do Marcos Davi, filho de Dona Floracy Cavalcante. Que é mãe também de: Dr. Mário Jorge (Oftalmologista), da Sra. Maria de Fátima (Aposentada pelo Estado), da Sra. Maria Gorete (Contadora – Fez Ciências Contábeis), do Dr. Márcio (Médico-Anestesista), do Sr. José Milton (Faz Advocacia), da Dra. Maria Aracy (Advogada e Fiscal de Renda do Estado ),da Dra. Ana Maria (Psicóloga), da Dra. Maria de Lourdes ( Odontóloga ), da Dra. Maria Elisabeth (In memorian – Fazia Medicina), da Sra. Maria Inês (Assistente Social), do Dr. José Marcelo (Advogado), do Sr. Madson (Farmacêutico), do Sr. Marlon ( Fez Ciências da Informática) e Dra. Andréia (Oftalmologista), (Ufa!) Família grande. E uma grande família.
O que vamos contar, aconteceu no tempo dele ainda balconista na Casa “O Ferrageiro”. Certa ocasião, ao voltar pra casa, pro almoço, depois de cumprir o primeiro turno de trabalho. Quase na porta de sua casa, tinha ali estacionado, um caminhão de vendedores de rede do Ceará. Ao ver Marcos se aproximar, um dos vendedores que estava se abastecendo, pra iniciar as vendas, resolve fazer uma abordagem:
-“Alagoas” me compre uma rede!
-Quanto é?
A pergunta, fez mais por educação, do que interesse em efetuar a compra.
-Custa só Cem Cruzeiros.
Pra ver-se livre do vendedor inoportuno. Faz uma oferta insignificante.
-Dou dez.
-Chegue aqui. Vamo olhá a rede. É coisa boa...
-Há! Já não dou mais os dez.
Resultado: A rede que custava Cem, comprou por Cinco Cruzeiros. E o “Ceará” saiu dali convicto de uma coisa: A depender daquela venda inicial, talvez fosse melhor voltar com as redes pro sertão do Cariri.
Fabio Campos 13/05/2010 *É professor em Santana do Ipanema-AL
Contato: fabiosoacam@yahoo.com
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