Não tenho como não comentar, e agradecer aos incentivadores. Pelo meu retorno a produzir e postar crônica aqui no Portal. A repercussão causou-me grata surpresa. Chegaram-me várias sugestões, e comentários. Inclusive pessoalmente os recebi. A respeito da crônica anterior, meu irmão, escritor Fernando Soares Campos. Também o amigo, professor universitário João “TNA” Nepumuceno, lembrava-nos sobre o uso da casca de juá como dentifrício, pelos nossos pais e avós.
A pandemia, por um bom tempo, ainda dará muito o que falar. Continuarei refletindo, na mudança dos nossos hábitos. Hoje volverei meu olhar, para o ato de deixar os calçados do lado de fora de casa, ao chegar da rua. Primeiro é preciso que tenhamos uma definição do que seja hábito.
“Hábito: substantivo masculino, 1. maneira usual de ser, fazer, sentir; costume, regra, modo. 2. Maneira permanente ou frequente de comportar-se; mania. Fonte: google.com.br”
Diferente deste outro hábito aqui:
“Hábito religioso é a veste religiosa usada pelas pessoas das comunidades monásticas pertencentes a uma ordem de congregação religiosa, nomeadamente os monges e monjas, os frades e as freiras e ainda alguns religiosos consagrados que professaram votos religiosos ou vivem no seio de alguma comunidade monástica ou conventual. É, por vezes, erradamente confundido com a batina (a veste eclesiástica utilizada pelos sacerdotes). Fonte: wikipedia.org.br”
Fiquei curioso pelo nome da faixa branca que os padre usam na gola da camisa quando estão à paisana. Ah! Acabei de descobrir que esta palavra, é invariável, não existe “a paisano”!
“O clérgima, ou colarinho clerical, é uma gola branca, que geralmente se fecha por trás. É uma invenção moderna, criada pelo reverendo presbiteriano escocês Donald McLeod (1827). Fonte: (compilada) do wikipedia.org.br”
Mas, e por que os povos orientais tiram os calçados, antes de entrar em casa? Sabemos que possuem esse hábito muito antes da pandemia.
“Para eles, quando você tira os sapatos, você se liberta de todas as “energias impuras, lá de fora da rua. Fazendo isso, não deixará que essas energias invadam a harmonia do seu lar. Eles são muito ligados às energias. Fonte: (compilada) do google.com.br”
Num destes dias de confinamento, estava eu e meu neto Dominic, de um ano de idade, entretidos, assistindo uma velha mídia educativa, um desenho animado, dessas que animais falam. Só que, de origem portuguesa. E descobri, que o alfabeto português de Portugal, é pronunciado diferente do alfabeto português do Brasil. Até então eu os concebia como idênticos. Ledo engano, são iguais somente na escrita, na pronúncia, não.
Destacamos as que mais nos chamou atenção. A letra “K” que pronunciamos = “Cá”; eles chamam de: “Cápa”! A letra “W” que chamamos de “Dáblio”, e os mais antigos de “Vêdablio”; eles a chamam de: “Duplovê” ou “Vêdobrado”; A letra “Y” que chamamos de: “Ípsilon”, eles chamam de “Í-Grego”. Fonte: mídia de dvd (complementada) com a Wikipédia.org.br”
Estamos no tempo de ler. Aproveitar o isolamento e ler um bom livro. Adquirir aquilo que jamais perderemos: O Conhecimento. Mas, é tempo também de ler pessoas. Vamos procurar nos entendermos melhor com os nossos semelhantes. O isolamento social , diferente de outros isolamentos, nos aproxima mais dos nossos. Aproveitemos para sermos melhores leitores, de livros, do mundo, e de gente!
Recebi, esta semana, do meu amigo, advogado, Júlio Cesar Amorim de Albuquerque, via watsapp, um artigo excelente sobre palavras paroxítonas. E diz mais ou menos assim: A palavra proparoxítona é o ápice da cadeia alimentar do léxico. Elas estão para as outras palavras, assim como os mamíferos estão para os artrópodes. É inequívoca a diferença entre: o arruaceiro e o vândalo; entre o inclinado e o íngreme; entre o irregular e o áspero; entre o grosso e o ríspido; entre o brejo e o pântano; entre o quieto e o tímido. Uma coisa é ser fedido, outra é ser fétido(...) Se quer elogiar elogie com proparoxítonas. Texto do colunista de “O Globo” Eduardo Afonso. Muito bom!
Pra encerrar uma pitada de humor:
UM CASAL NA CAMA
-Amor! Fale algo que me deleite!
-Vaca!
Não. Algo profundo!
-Cacimbão!
Não. Algo doce!
-Rapadura!
Não, amor! Algo que me deixe arriada!
-Porque não disse logo, Covid19!
SOBRE O COVID
“Mandei fazer numa camiseta: SINTA-SE CASADA COMIGO! NADA DE BEIJO OU ABRAÇO! Mateus Ceará.”
SOBRE O USO DE CELULAR
“Eu sou do tempo dos “macaco preto” aqueles telefones com fio, que tinha que discar. A minha mulher, se intrigou de mim! Essa semana ela disse: -Filho! Bote meu celular pra carregar. Botei em cima do muro, carregaram! Pronto! Se intrigou de mim! E num era pra carregar? ZÉ LEZIN”
Fabio Campos, 31 de outubro de 2020.
Comentários