Meu Deus! Que tempo este que vivemos? Sem dúvida estamos vivendo um novo tempo. Lá, no livro de Eclesiastes da Bíblia: Capítulo 3 versículos de 1-9 diz: “UM TEMPO PARA CADA COISA- Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que plantou. Tempo de matar e tempo de curar; tempo de demolir e tempo de construir. Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de gemer e tempo de dançar. Tempo de atirar pedras e tempo de ajuntá-las; Tempo de abraçar e tempo de apartar-se. Tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora. Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. Que proveito tira o trabalhador da sua obra?”
Afinal, qual, ou quais, desses tempos estamos vivendo atualmente? Sem querer contradizer o que diz o livro Sagrado. Parece-nos que vivemos um tempo onde tudo acontece a um só tempo! Se chora e se ri, se geme e se dança, se destrói e se constrói, se planta e se arranca, se odeia e se ama, ocorrem guerras em meio a paz.
Outro dia, estava na missa e ao ouvir a prédica do nosso querido pároco, padre Adalto Alves, da paróquia de Senhora Santana, o mesmo traduzia para a assembleia o significado, a etimologia da palavra “Eclesiastes”. É praxe de sua retórica o esmiuçar das palavras, dos verbetes, mormente os originários do idioma Latim. Há, assim como eu quem goste, como há os que torcem o nariz para o que é culto.
“Eclesiastes, substantivo masculino: aquilo que é do clero; Eclesial: adjetivo; relativo à igreja católica ou ao clero; eclesiástico, adjetivo, membro da igreja católica; Eclésia: substantivo feminino: Antiga assembleia ateniense; assembleia do povo; denominação usada pelos primeiros escritores cristãos para denominar assembleias cristãs locais. Fonte: dicionário priberam.pt consultado em 14 de maio 2016.”
A cultura, dependendo do ponto de vista, não é essencial. O governo interino que ora se instala no nosso país, pensa assim. Tanto que já extinguiu tal ministério. Vá dizer pra um agricultor que a cultura (o mesmo que cultivo) de feijão, milho e mandioca não é importante! Tudo é questão de ponto de óptica.
Tenho andando muito saudosista ultimamente. Descobrindo por exemplo, que alguns ditos populares “do meu tempo” estão caindo em desuso. Com um deles fiz um trocadilho e coloquei ali no título da crônica de hoje: “É cada coisa que acontece na vida da gente"; “É cada uma que dá dez!”; “Esse cabra é cheio de 9 horas!”; “Aqui é assim escreveu não leu...”; “Está assim a 3 por 4!”; “ A coisa tá feia: tá a torto e a direito!”
Mas sem querer alongar-me, vi uma reflexão muito providencial no aplicativo watsapp, no meio daquela Feira de “Mangaio” num sabe?...É porque ali, é como uma feira: tem gente vendendo calçola e perfume francês, que nunca veio da França; tem crente pregando os evangelho; tem bêbado dizendo uma glosa antes de tomar uma “bicada” de cana. Tem polícia, tem bandido, rapariga e político. De tudo tem ali. Mas aqui acolá escapa uma coisa de proveito. Quer ver? Olhe essa aqui:
“Um filho perguntou pro pai:
-Pai que tamanho é Deus?
Naquele instante um avião ia passando no céu. O pai disse:
-E se Deus fosse do tamanho daquele avião?
Decepcionado o menino disse:
-Só isso?...
Então, o pai levou o menino a um aeroporto. E mostrou-lhe um avião bem de perto. Então o menino exclamou:
-Uau! Pai como é grande!
-Pois é meu filho. Bem assim é Deus, Ele é do tamanho da distância que estamos Dele.”
E pra descontrair: Ainda pegando o ‘gancho’ do avião:
Uma tribo de canibais olhando pro céu, vê um avião passar.
O pequeno canibal pergunta:
-Pai aquilo se come?
-Só o Miolo filho,,, Só o Miolo!
Fabio Campos 14 de maio de 2016
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