"A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recordar e como recorda para contá-la" Gabriel García Marquez
Benfazeja são as manifestações folclóricas. A sabedoria que vem do povo. Fascinados ficamos quando vemos os folguedos e grupos folclóricos quando saem as ruas. Os tocadores de pífanos e zabumba angariando oferendas pras novenas. As Cheganças, O Congado, Os Guerreiros uma tradição alagoana. Os Reizados, as Festas de Reis. O Côco de Roda e sua origem tão controversa. Toda manifestação folclórica tem mais de uma vertente como origem. É coisa do povo. O nome Cangaço por exemplo pode ter vindo de Canga ou de Cangalha pode significar submissão ou revolta ou ainda esqueleto.Êita! tá só o cangaço! A palavra forró, também já disemos aqui, pode ter vindo do inglês, "for or" para todos; ou ainda uma referência ao som da concertina: fon-fo-ró-fo-fo.Como é rico o folclore brasileiro,com suas lendas, canções e poesias.
Dona Marinita Peixoto Nóia Diretora do Grupo Escolar Padre Francisco Correia, costumava todo final de ano, contratar um folguedo para uma apresentação na escola antes do natal.O pastoril de Dona Marina Marques naquele ano estava muito ocupado daí ela resolveu contratar, pra não passar em brancas nuvens, o Reizado de Tonho Doceiro. O acerto do valor da apresentação, ficou pra última hora.Tonho e Dona Marinita não se entendiam quanto ao preço.E conversa vai, conversa vem, nada de chegarem a um acordo quanto ao preço.Chegaram aos finalmente. E Tonho começa a apresentação. Lá prá o meio da apresentação Tonho que era o puxador fez esse verso de improviso cantando:
-Dona Marinita seu dinheiro corre que nem otomóve cum dois aparêio!
Enquanto o mateu fazia estripulias e evoluções com a espada e apitava com seu apito estridente.
Comentários