Na noite de domingo (24.02) a América transmitirá para o mundo a 85ª edição da entrega do Oscar. Premiação concedida pela Academy Award (Academia de Artes e Ciências Cinematográficas) aos melhores nessa área a cada ano. Direto de Los Angeles – Califórnia, os americanos exibirão seu requintado carnaval, com direito a tapete vermelho e desdém pelo resto do planeta.
Será que seria pretensão demais de nossa parte, questionar: Por que nesses oitenta e quatro anos de Academia (do Oscar) o Brasil nunca ganhou uma, uma só estatueta? Será que nunca produzimos nada de valor cultural, científico e artístico capaz de merecer o prêmio? Aos olhos dos que fazem a Academia com certeza não! Percebe-se claramente que os americanos, consideram-nos todos incapazes! Remendamos este questionamento com outra pergunta que não quer calar: E por que cargas d’água, por parte de nosso povo há uma supervalorização por tudo que vem da América? Filmes, refrigerantes, hamburger, e tantas outras porcarias?!
Por falar em povo, deparei-me por estes dias, não lembro mais onde, com um texto que falava justamente da diferença entre povo e público. Isso serve justamente para ilustrar o parágrafo anterior. (Busquei a resposta no Google) “Público podemos definir como platéia, espectadores, aqueles que estão assistindo algo. Já povo, é parte da cultura de uma nação. São partícipes da sociedade, economia, política, bem do cotidiano, são elementos vivos e ativos da história.(José de Paula Santos)”
Portanto está explicado: os americanos nos consideram (numa última hipótese) não como um povo, que participa de alguma coisa, mas apenas como público, que apenas assiste e (pior!) aplaude e concorda com tudo que eles fazem.
Esta semana postei uma poesia engraçada, “Receita pra Fazer um Político” como já esperava está dando o que falar, por exemplo, nela eu cito “A aguardente”, suscitou o questionamento não seria “O aguardente”? Como Elba Ramalho cita na música “Nordeste Independente” letra baseada em uma poesia do famoso repentista Ivanildo Vilanova. O correto é mesmo “a aguardente” como também é correto pronunciar: “O guaraná”, tanto o fruto quanto o refrigerante aceitam um único gênero masculino; tomate e verme são do gênero masculino portanto diga: O tomate e o verme; já “Alface” é feminino portanto diga “A alface” “A bacanal”, “A couve-flor”, “A cal”, “A comichão” “A cataplasma” etc.
Pra finalizar recomendo a leitura da crônica do blogueiro Edmilson Sá do “minutopalmeiradosindos.com, com o título “As Mentiras Sobre o Carnaval” (digite no Google que encontra), o texto está bem ilustrado com uma charge do saudosíssimo Millor Fernandes:
“Pouco a pouco o carnaval se transfere pra Brasília que já tem o maior Bloco dos Sujos”
P.S. Ah! Ia esquecendo, o Oscar a que me refiro, que vem pro Brasil, talvez seja o paraatleta Oscar Pistorius pra cumprir pena no Talavera Bruce - RJ pelo assassinato da namorada.
Fabio Campos 22.02.2013 Breve no blog fabiosoarescampos.blogspot.com o Conto: “O Crime da Rua Tertuliano”
Comentários