Um céu plúmbeo, a neblina, a rua molhada a dizer-me que o inverno chegou. Preludiando as matinas de final de maio, coroando as manhãs juninas. Graciosas garças na sua brancura quase angelical sobrevoam o vale, no eterno ritual pela sobrevivência, ou na simples busca de uma árvore onde possam descansar. O dia indo que indo, a dizer: Feliz festejos juninos!
Juno é mulher. “Na mitologia romana é a esposa de Júpter, a rainha dos deuses. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira. Sua equivalente na mitologia grega é Hera. O sexto mês do ano, junho tem esse nome em sua homenagem. Fonte: Google.com”
Junho, o mês mais esperado e festejado pelo povo nordestino. Nele ocorrem as tradicionais festas juninas. Em que são reverenciados os santos da igreja católica: Santo Antônio dia 13, São João 24, São Pedro e São Paulo 29. Com o passar do tempo, as tradições vão mudando, e se adaptando a nova realidade. Para reverenciar os santos dos festejos juninos, no passado, era comum que todo cristão católico acendesse uma fogueira na porta de casa. Pouco a pouco se tornando uma prática apenas dos mais velhos. A escassez de matéria prima pras fogueiras, a conscientização pela preservação do meio ambiente, os efeitos causados pela poluição e na saúde humana vão interferindo nos costumes.
Dois momentos importantes para a igreja de Cristo ocorrem entre o final de maio e início de junho: O Pentecostes e Corpus Christi. “O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa, data instituída como da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. O termo vem do grego “Pentékosté” que significa quinquagésimo. Corpus Christi é uma comemoração pela instituição da Eucaristia, por Jesus Cristo. É celebrada na segunda quinta-feira depois de Pentecostes. Fonte: Google.com”
Os instrumentos que intitulam a crônica, ambos aparecem nas comemorações desse mês, e por incrível que pareça ambos possuem origem bélica. “Matraca é um instrumento musical e sinalizador, constituído geralmente de madeira, onde existe um pedaço de ferro curvilíneo que quando sacudido produz som. No Brasil em pequenas cidades por vendedores de rua e também na quaresma, ou para anunciar uma procissão. Já foi um brinquedo utilizado por foliões na época do carnaval. Durante a Revolução Constitucionalistas soldados paulistas a usaram para fingir o barulho de metralhadora, apesar de não ser ouvido além de 50 metros.. Fonte: Google.com”
“O bacamarte de Amurada é uma das armas mais especializadas em uso nos séculos Dezoito e Dezenove. Era de grande calibre pois seu objetivo era espalhar uma carga de chumbo grosso (de 20 a 40 balas de cerca de 10 milímetros de diâmetro) contra massa de tropas. Devido a esta poderosa carga, era uma arma muito pesada, havendo exemplares com 15 quilos ou mais de peso. Por causa desse peso a arma chamava-se de “Amurada” , pois possuía um espigão central, sobre o qual era colocada na amurada de navios, em furos existentes, pois o disparo do ombro do atirador era impossível. A boca alargada, ao contrário do que se atribui, espalhar a munição lançada, na verdade era para facilitar o carregamento que ocorria pela boca da arma. O seu poder de fogo era mortal contra os atacantes. Fonte: Google.com
Na capital do forró Caruaru – Pernambuco, por ocasião dos festejos juninos surgem os grupos de bacamarteiros disparam seus bacamartes, não de amurada, de menor envergadura, porém de excelente poder de fogo. Estes tipos foram bastante utilizados pelos bandeirantes no tempo das Entradas e Bandeiras no Brasil Colônia.
Origem dos termos: Matraca vem do Árabe: “Matraqâ” e significa exatamente o lado pejorativo do termo, pessoa que fala muito; Bacamarte vem do Francês: “Braquemart” e no século quatorze referia-se a uma espada longa e de fio grosso. Fonte: Google.com.
UM POUCO DE HUMOR MATUTO PRA ENCERRAR:
O MATUTO na CONSULTA MÉDICA
-Diga, o que o senhor tem?
--Uma Casa, uma Galinha e uma Muié!
-Refiro-me ao que o senhor está sentindo?
-Vontade de vender a Casa, comer a Galinha e largá da Muié!
-O senhor bebe?
-Se o senhor tivé uma Pinga eu aceito uma Dose.
-Onde é que dói?
-Nessa perna.
-Sabia que isso pode ser a idade?
-É não Dotô a outra é da mesma idade e num dói!
DOIS MATUTOS PROSEAVAM:
-Ontem fui no Bingo e ganhei um Smartphone!
--E fez o o que com isso?
- O Phone botei no Rádio, e o ismarte dei pra muié passar nas unhas.
O JOGO DOS ANTÔNIMOS
-Vamos apostar Cumpade. Eu falo uma palavra você diz o contrário. Quem Errá, ou não Souber perde. Vamos lá: CLARO!
-ESCURO!
-ARTO!
-BÁXO!
-CHEIO!
-VAZIO!
FUMO!
-?
--Perdeu. VORTEMO!
Fabio Campos, 11 de Junho de 2023.
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