Palavras continuam sendo nosso tema preferido. Vivemos em função delas. Quando nascemos ganhamos um substantivo, próprio, às vezes singular, às vezes plural, que nos identificará pro resto de nossas vidas, o nosso nome. O que seria pra ser exclusivamente nosso, muitas vezes, de modo aleatoriamente legal é “clonado”. São os famosos homônimos, nomes de pessoas, cujas grafias é idêntica, a qual popularmente chamamos de Xará ou Chará.
Ser xará de um famoso é um achado, pode levar a pessoa a ter minutos de fama se um dia for descoberto. Na rede mundial de computadores você pode descobrir, por exemplo, que no facebook ou outra rede social qualquer, que existem outras pessoas, com o mesmo nome que o seu, inclusive também o sobrenome. Isso pode acabar causando certos constrangimentos. Por exemplo, qualquer um pode-se vir a tornar-se manchete de tablóides se seu xará cometer um delito, ou morrer. Aí podemos nos expor ao ridículo de ter que provar as instituições públicas e privadas que estamos vivos ou não cometemos crime nenhum.
Ainda a pouco deu na televisão que um baiano (Gilberto Araújo Alagoinhas- Bahia) teria ido a seu próprio velório. Isso por conta de ter sido confundido com outra pessoa provavelmente pelo fato de possuírem o mesmo nome.
A palavra legal, dentro da jurisprudência adquire sentido próprio. Na linguagem forense, significa tudo aquilo que é permissivo juridicamente. Tudo depende do ponto de vista de quem vê. Fazer uso de droga, por exemplo, pro traficante pode ser legal, pra polícia é exatamente o contrário.
O Canal Futura em parceria com a Rede Globo, sempre faz umas chamadas pra promover a cidadania e o bem-estar, e sempre aparece uma senhora passando receitas legais e práticas de fazer. No entanto ao observar o porte físico da apresentadora, quem estiver a fim de não engordar, me parece que suas receitas não são lá muito indicadas.
E pra encerrar. Um matuto foi ao médico que lhe receitou uma dieta a base de cereais. Uma semana depois sua esposa procurou o filho pra que ele fosse conversar com seu pai. Pedir que parasse tanto de “lhe usar” toda noite queria fazer sexo. O caboclo disse que estava apenas seguindo o que havia recomendado o médico.
-Como assim?
-Olhe aqui na receita. “Comer a véia todo dia”
-Pai é comer aveia!
Fabio Campos 24.10.2012 Conto inédito no Blog fabiosoarescampos.com em Breve: “Delírios Strauss 2 em 3 D”
Comentários