Descubro, agora, que o dia 8 de dezembro, além de feriado religioso dedicado à Nossa Senhora da Conceição, também é ele festejado como Dia do Cronista Esportivo.
No mapa dos gêneros literários, costumo dizer que a crônica figura como gênero ensaístico, criado pelo francês Michel Montaigne em 1580, com os seguintes tipos, classificados como crônica-narrativa, crônica metafísica, crônica-poema em prosa e crônica comentário, cada uma com sua específica finalidade literária e/ou jornalística.
Nesse 6 de dezembro passado, encerrou-se o campeonato brasileiro de futebol série A, com 20 clubes inscritos, sagrando-se campeão o Palmeiras. Desse número de inscritos, 4 clubes perderam a condição de série A, rebaixados que foram para disputarem a série B no próximo ano. Narrativas e comentários jornalísticos ocuparam, a respeito, bastante espaço nos órgãos publicitários, no Brasil e no mundo.
Em minha carreira de escriba, andei acompanhando os jogos do Ipanema Atlético Clube, de Santana do Ipanema, time de futebol que se tornou tricampeão matuto em Alagoas, no período de 1957/1959. Comentários dos jogos realizados, escritos por mim, foram publicados, então, na Gazeta de Alagoas, cujos recortes ainda se encontram em meus arquivos, já amarelados.
Na condição de cronista esportivo, acompanhei, a convite da diretoria do clube santanense, os jogos do Ipanema realizados em várias cidades alagoanas, incluindo Paulo Afonso (BA), Arcoverde (PE) e Belo Jardim (PE).
Daí, para a crônica propriamente dita, dei uma beleza de pulo, contando, até agora, quatorze livros de crônicas e mais um de contos, todos publicados a partir de 1977.
No prelo, afinal, acha-se mais outro livro de crônica – o 15º –, a ser publicado no início de 2024, se Deus quiser.
Maceió, dezembro de 2023.
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