BAILE DAS ROSAS E ACADEMIA

Djalma Carvalho



Djalma de Melo Carvalho
Membro da Academia Maceioense de Letras

Por cerca de quatro ou cinco vezes consecutivas, fiz-me presente ao Baile das Rosas, elegante evento social anual de grande repercussão em Belo Jardim e no agreste pernambucano. Em 16 de maio passado, eu e Rosineide lá estivemos.
Registre-se, de início, minha preferência de hospedagem, há muito tempo, pelo Hotel Asa Branca, onde o atencioso tratamento dos seus funcionários se faz presente, especialmente quando se trata das gentilezas dispensadas pelo gerente Wellington.
“Terra de Músicos”, como é conhecida, a cidade é possuidora de intensa vida social e cultural, com promoções de festivais, encontros, convenções e grandes bailes. O Baile das Rosas, que se repete há 37 anos, anualmente se realiza no mês de maio e reúne a fina flor da sociedade local, ilustres convidados e destacadas personalidades da vida social, econômica e política de Pernambuco. Linda festa!
O resultado positivo dessa arrojada iniciativa, em termos financeiros, é empregado, efetivamente, em obras sociais na cidade, a cargo do seu atuante clube de Lions.
Quando se trata de educação e cultura há de se referir o visitante ao curso superior ali existente há muitos anos e à sua ativa Academia Belo-jardinense de Letras e Artes, sodalício que congrega intelectuais da cidade e da região.
Com uma população estimada em 70 mil almas, Belo Jardim é terra de gente trabalhadora e ordeira. Indústrias, comércio desenvolvido, festejado artesanato, agências bancárias, hotéis, colégios, faculdades, rádios e jornais compõem o conjunto de atividades que promove o pregresso da cidade e a boa qualidade de vida dos seus habitantes.
Meu ingresso no Lions Clube Internacional ocorreu em 1969, quando da fundação do clube de Santana do Ipanema. A histórica oportunidade me levou a trabalhar como voluntário, conhecer pessoas de vários segmentos sociais e fazer amigos pelo Brasil afora. Nessa longa jornada, transitando entre o companheirismo e a prestação de serviço voluntário, conheci João Torres Cordeiro, jornalista, poeta, escritor, líder comunitário, político, músico e atual presidente da Academia Belo-jardinense de Letras e Artes. Homem gentil, educado, uma referência especial em Belo Jardim, sua cidade natal. Logo aprendi a admirá-lo e a sua família. Por diversas vezes e por sua iniciativa, eu e Rosineide fomos distinguidos com a entrega de troféus, certificados e medalhas durante a realização de edições do citado Baile das Rosas.
Agora, chega-me por e-mail, enviado pelo querido João Torres, a seguinte mensagem: “Estou lhe transmitindo, com orgulho, o resultado da votação unânime que escolheu seu nome para compor o quadro de sócio correspondente da Academia Belo-jardinense de Letras e Artes.” Claro que, nesse simpático gesto, estão inscritas a bondade do autor da proposta e a generosidade dos seus ilustres pares de academia.
A gentileza de João Torres servirá também de motivo a mais para estimular minhas visitas à hospitaleira cidade de Belo Jardim, para festas e eventos, além de reafirmar a velha amizade e o apreço que tenho pelo bondoso missivista.

Maceió, junho de 2015.

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