PREFEITO DO FUTURO
(Clerisvaldo B. Chagas. 4.6.2010)
Muitos políticos aproveitam esse ano eleitoral para lançarem aos quatro ventos suas futuras e legítimas aspirações à prefeitura. Mesmo com essa grande antecedência, os pretendentes vão, direta ou indiretamente, informando ao povo. Às vezes, o próprio, ainda receoso em anúncio direto, vai passando a informação, como se fosse segredo, para sentir a reação popular. Usando essa estratégia ─ a que o povo chama de “dá uma de João-sem-braço” ou “uma de Migué” ─ o político poderá simplesmente desmentir a notícia quando esta soar negativamente. Alguns procuram ser vistos com políticos de esferas mais altas como forma de aviso disfarçado para outros pretendentes. Neste espaço, não existe autorização nenhuma para divulgação de nomes. Entretanto, as especulações que surgem nas praças, nas esquinas, nos bares e em insinuações de sites noticiosos, dão conta de que são vários pretendentes ao cargo de gestor municipal. Entre os nomes comentados estão os dos senhores Paulo Ferreira, Marcos Davi, Mário Silva, José Lucas e Afonso Gaia.
Paulo Ferreira (empresário) já foi prefeito de Santana em duas gestões, a saber: 1989-1992 e 1997-2000. Não conseguiu mais se reeleger. Na última eleição saiu como vice de Marcos Davi. Marcos Davi (advogado) governou Santana na gestão 2001-2004, chegando como candidato surpresa. Tentou outras vezes, mas também não conseguiu voltar à prefeitura. No último pleito, teve Paulo Ferreira como vice, sem lograr êxito. Mário Silva (professor municipal) edil em mais de uma gestão (agora ex-vereador) tentou chegar ao cargo de chefe do município, obteve expressiva votação, mas não conseguiu seu objetivo. José Lucas (fazendeiro) ex-vereador, representando o sítio Gravatá, também pretende ser candidato. Afonso Gaia (ex-vereador) está entre os pretendentes a gestor. E ainda, de acordo com as conversas correntes, a situação não lançará candidato.
Os mais antigos, Marcos Davi, Paulo Ferreira e Mário Silva, movem o pensamento da seguinte maneira: quem tem muitos eleitores certos (comprovados nas urnas) não pode abandonar a pretensão de se tornar prefeito ou se tornar novamente prefeito. Pesaria também a favor, caso seja confirmado, o não lançamento de candidato pela parte dos Bulhões (difícil, mas não impossível). No caso do novato José Lucas (confirmada à pretensão a este colunista por um dos familiares do ex-vereador) é a boa aceitação do seu nome e a novidade por nunca ter sido candidato ao cargo pretendido). Quanto ao ex-vereador Afonso Gaia, também aposta no candidato novidade e no desgaste sofrido pelos mais antigos. Fonte bem informada dá conta de apoio de vereadores atuais, vários suplentes e grupos políticos de peso. Gaia tem ainda o apoio irrestrito de Tomás Nonô, homem que articula a campanha de Serra no Nordeste.
De qualquer maneira ainda falta muito tempo para eleições de prefeitos. Acordos, composições, articulações, conchavos, surgirão com fequencia a partir de janeiro próximo. Inúmeras coisas novas irão acontecer, porém, a base já está feita como foi apresentada para o PREFEITO DO FUTURO.
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