Antonio Machado
O nome que intitula o presente artigo, não é do articulista, mas do Príncipe dos poetas brasileiros, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, Olavo Bilac (1865 - 1918), autor por excelência do hino à bandeira nacional, instituída no dia 19 de novembro de 1889, através do decreto número quarto, pelo primeiro Presidente da República do Brasil, o alagoano Mal. Manoel Deodoro da Fonseca (1827-1892), quando da proclamação da República aos 15 de novembro de 1889. O país vive atualmente um clima de que se deve impunhar sua Bandeira Nacional, como símbolo de sua grandeza em busca de sua soberania em defesa maior de sua pátria. Dizia Rui Barbosa (1849 - 1923): "a pátria não sou eu nem você, mas todos nós", os desgovernos aloprados do Brasil levaram o país a uma desestruturação sem precedente em sua história, os Três poderes criados sabiamente pelo francês Charles Montesquieu (1689-1755), parecem não se entender, entretanto, a história como biografa da humanidade, como sentenciou o imortal Marquês de Maricá (1733-1848), assinala que ele instituiu quatro poderes, a saber: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, sendo este último, o apaziguador das contendas e querelas, que enventualmente ocorriam entres os demais poderes, todavia a dinamicidade dos estudiosos no assunto, extinguiram o quarto poder, considerando-o desnecessário, talvez hoje ele fosse útil nesse momento de tantos desencontros políticos que parecem não se chegar a lugar nenhum. Quando o governo perde sua representatividade, abala a soberania nacional, levando a sociedade se organizar, sair às ruas, empunhando o pendão da esperança como símbolo maior de seu civismo, a bandeira nacional com suas cores verde e amarelo em uma marcha passiva, mas coesa e decisiva no momento exato. A soberania do país está abalada, porque seus filhos estão sofrendo "momentos de dor", como escreveu o mesmo vate Olavo Bilac no mesmo hino na estrofe: "nos momentos de lutas e de dor/ paira sempre a sagrada bandeira/ pavilhão da justiça e de amor... ". O desemprego está ocorrendo nas grandes e pequenas empresas, desestruturando as famílias, porque desemprego não gera renda e, consequêntemente não cria divisas para o país. Pronunciamentos montados, maquiavélicos e falaciosos na televisão dizendo que o Brasil está controlado é fácil de dizer, todavia o difícil mesmo é fazer acontecer, a recessão galopante sem rédeas, gerando desestímulos nos brasileiros que não vêm perspectivas de dias melhores. Adam Smith, escreveu: "nenhuma sociedade pode florescer e ser feliz, enquanto a maioria de seus membros for constituída de pobres e miseráveis", mas o pendão da esperança ainda está vivo nos brasileiros, quem vai ¬¬¬ter a coragem de um Caxias que dizia: "sigam-me os que forem brasileiros", alguém precisa urgentemente de dizer a frase daquele grande brasileiro, sem armas, mas com determinação, bravura, liderança e civismo. Líderes o Brasil possui, e gente que faz e quer fazer, porém no meio do trigo está o jôio, a ala dos que só pensam em si, levando Colly Flores, escrever está máxima: "na estrada dos que fazem, existem sempre os que não acreditam". O Brasil está à deriva, carecendo de alguém para o leme, Voltaire (1694-1778), escreveu: "o melhor governo é aquele no qual há o mínimo de pessoas inúteis".
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