Recentemente, publiquei uma matéria no neste distinguindo Portal Maltanet, escudando-me no livro Deuses de Mandacaru, do magnânimo escritor Clerisvaldo B. Chagas, que lançou de uma só vez 04 livros, parece-me que foi um caso inédito na história literária santanense.
Lá estive, a convite do autor, por ser também umas das poucas festas que gosto. Na ocasião adquiri 02 obras, Deuses de Mandacaru e Papo Amarelo, aumentando assim meu acervo cultural desse grande escritor. E agora volto ao Portal, comentando o segundo livro, Papo Amarelo.
Escreveu o poeta Colly Flores que: “Bonito não é quem se escreve, mas o que se escreve”. A obra escrita, pela pena maviosa do escritor em tela dentro de um conteúdo de 227 páginas, onde prende bem o leitor, pois cada capítulo é a continuação da odisseia anterior, amarrando o leitor com o desenrolar dos fatos.
O autor segue a mesma trilha paralela as irreverências malditas do cangaço que pontificou por 20 anos mormente nos Estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e parte da Bahia. Ora leitor, o autor dessa saga, criou Papo Amarelo, são histórias bem arquitetadas, que muitas vezes, o leitor parece se envolver com a tramóia tão bem-feita.
O poder de aglutinação de Clerisvaldo de narrar os fatos do cangaceirismo, num linguajar simples, coadunando-se muito bem com a máxima do escritor Emerson (1803-1882), que sabiamente escreveu: “É uma prova de alta cultura dizer as coisas mais profundas de um modo simples”. O ciclo de cangaço que tem dado muito pano para muitas mangas. Dentro deste mesmo tema, o autor possui um acervo valoroso carregado de larguezas profundas e conteúdos, para aguçar nossas memórias de saber o final de cada capítulo.
Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) escreveu: “Nossas mentes possuem por natureza um insensível desejo de saber a verdade”. E a verdade vos libertará, acrescentou Jesus.
O Papo Amarelo e Deuses de Mandacaru do escritor santanense, Clerisvaldo B. Chagas, veio mostrar que a inteligência humana quando aliada ao querer, é capaz de produzir obras, trabalhos e pesquisas de encantar o mundo, com mais de 02 dezenas de livros publicados o escritor Clerisvaldo, já galgou o patamar da imortalidade cultural, constituindo-se um trabalho valioso em prol da educação de um povo, prestando um grande serviço, Voltaire (1694-1778), escreveu: “O valor dos grandes homens, mede-se pela importância dos serviços prestados a humanidade”.
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