FASVIPA, PRIMEIRA UNIVERSIDADE DO SERTÃO.
Antonio Machado
A educação tem sido ao longo do tempo um dos instrumentos da realização profissional do ser humano, sendo a escola o aparelho responsável por ser recipiária do saber, levando Coelho Neto escrever: “o que se aprende na infância, leva-se ao túmulo”, pois é na infância que se inicia o período de formação do ser humano. Na vida encontramos pessoas que marcaram sua existência com empreendimentos que se distinguiram das outra, dado ao seu labor de homem voltado para a formação do homem,e do homem todo, a exemplo de Monsenhor Petrúcio Bezerra de Oliveira, incrustado na cidade ribeirinha de Pão de Açúcar, há mais de quarenta anos que além de virtuoso sacerdote católico, pautou também sua vida, na formação dos jovens da região sertaneja. Sentenciava Martin Luther King que, todo homem tem um sonho, e Pe. Petrúcio Bezerra, também tinha seu sonho, fundar uma escola de nível superior em Pão de Açúcar, e em 2002, solicitou ao MEC(Ministério de Educação e Cultura) autorização para funcionamento de dez cursos de níveis superiores, Enfermagem, Pedagogia, Química, Matemática, Física, Biologia, Sistema de Computação, Fisioterapia e Direito, essa grade educacional só veio a autorização a partir de 2006, dos dez cursos solicitados, oito já estão funcionando faltando tão somente Direito e Fisioterapia, porém em janeiro de 2013, os vestibulares serão realizado naquela universidade como a pioneira na região sertaneja. a esse insigne educador de gerações, Monsenhor Petrúcio Bezerra, pode-se atribuir as palavras santas de um sacerdote,êmulo da educação de Alagoas, Pe. Teófanes Augusto de Barros, “fiz do sacerdócio a educação e da educação a minha vida”.
A faculdade São Vicente de Pão de Açúcar, FASVIPA, hoje perde a condição de Faculdade, para se dimensionar majestosamente e com garbo de Universidade do Sertão com dez cursos de nível superior, vem conquistando os devidos espaços dentro da educação em Alagoas, mormente da região sertaneja, conforme palavras de seu Presidente Diretor, Monsenhor Petrúcio Bezerra de Oliveira, que aquele campus universitário abrange uma área construída de 5850 metros, comportando em todos os cursos, mil estudantes, que diariamente, em três turnos, dentro de uma orientação pedagógica de cem professores, todos com doutorado e mestrados, verdadeiros e abnegados mestres que se desdobram em levar a formação profissional e atualizada a todos universitários, dentro das normas pedagógicas da educação, para que cada formando ao termino de seu curso, saia realmente da Universidade com uma bagagem que lhe proporcione uma sustentação profissional, assegurando-lhe um padrão de vida maior e melhor. Cerca de duzentos trabalhadores de um modo geral trabalham naquela escola de formação superior, constituindo-se por seu valor, a primeira Universidade do Sertão, tudo funcionando em prédio próprio dentro da mais alta qualidade de segurança e conforto aos universitários. A biblioteca dessa Universidade possui um padrão de alta qualidade, tendo recebido nota máxima com louvor pelo MEC, quando de sua ultima inspeção, haja vista agregar cerca de dez mil exemplares, abrangendo todas as áreas dos cursos existentes na escola, ambiente bem cuidado e aconchegante, onde o educando pode se debruçar calmamente em suas pesquisas, com a certeza de estar dentro de um verdadeiro laboratório educacional.
A obra educacional construída e dirigida hoje por Monsenhor Petrúcio Bezerra, já o tornou imortal, porque ele soube escrever sua historia na pedra, tanto na religião quanto na educação, como tão bem escreveu Pe. Antônio Vieira, “para se falar do vento batam palavras, para falar ao coração são necessárias obras”, e essa obra está concretizada no monumento indelével da Universidade do sertão, acertadamente, escreveu o Dr. José Medeiros: “ os homens passam, mas as instituições continuam”. Amanhã, quando Monsenhor Petrúcio for embora, sua obra educacional falará mais alto através das gerações que os anos formaram na escada do porvir, porque a educação é coisa sublime e bela, Colly Flores, homem de poucas letras, escreveu: “o saber é herança que não se divide, doa-se”.
Feliz é aquele que semeia o saber e aprende com ele, porque seu nome não será esquecido, como sabiamente escreveu o imortal Machado de Assis, “os adjetivos passam, mas os substantivos ficam”, porque a fama é efêmera, mas as obras se solidificam na perenidade da existência de quem as construiu. O segundo Presidente do Brasil, alagoano da cepa, Floriano Vieira Peixoto, escreveu: “quando se abre uma escola, fecha-se uma prisão”.
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