O poeta nasce, o escritor se faz com o tempo, porém se ser poeta não precisa saber ler, porém para se ser escritor carece aprender ler, encontra-se nos meios literários poéticos, grandes poetas analfabetos, carregados de uma verve magistral, parece dom divino, dizem que os poetas deveriam ser imortais, e realmente o são. Recentemente recebi do escritor Djalma de Melo Carvalho, o livro talvez, o décimo sexto de sua fecunda lavra, intitulado Chuva, relâmpago, trovão dentro de sua gentileza, sempre que o autor escreve uma obra, envia-me um exemplar o que me deixa lisonjeado.
Demorei-me em fazer um comentário sobre o livro, face aguardar o lançamento, contudo, por motivos óbvios do autor foi adiada para uma data posterior. Aguardo, entretanto. O escritor Djalma se fez escritor ao longo do tempo, ouvindo o borbulhar das águas revoltas do riacho Gravatá que rodeava sua casa paterna nas grandes trovoadas precedidas de relâmpagos e o ribombar dos trovões nas chispadas dos relâmpagos multicores até as Valsas de Viena e a beleza do Danúbio de Estraus do simples ao clássico, tudo isto, Djalma acalentou em sua mente e na retina dos olhos, para mais tarde, transformar nas mais belas e bem feitas crônicas ,por ser ele homem talhado para as letras além de conhecer grande parte do mundo. De cronista a historiador foi um salto, em chuva, relâmpago, trovão o autor, dá_nos conhecimento da história como conhecedor da causa dada a sua sabedoria, arte difícil de escrever, nos preâmbulos do livro lê_se de Noaldo Dantas: "Escreveu doce e difícil ofício. "Dá-se impressão pelo título da obra que é focado nos carracais do sertão, visto, o autor ter sua marca maior nessa área, todavia, quando se lê a suntuosa obra, sente-se sua dimensão envolvendo a história como Heródoto o pai da história, o autor adentra na mais bela das ciências, a história, orgulhando sua terra, fazendo das letras seu fanal maior, valendo aqui o aforismo do imortal Machado de Assis que escreveu: "O estudo é o melhor das disciplinas. O estudo trabalho e talento, são a tríplice arma com que se conquista o triunfo".
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