Antes de lerem este ensaio, tentem lembrar-se de quantas postagens fizeram em redes sociais hoje, quantas curtidas e compartilhamentos foram realizados, quantos comentários em postagens alheias, quantas notícias foram divulgadas e espalhadas, sem qualquer verificação de fonte, sem mesmo se importarem com a veracidade dos fatos? Bem-vindos ao cosmo das redes sociais! Entre as peripécias e alianças que se engendram no seio da política brasileira ante a proximidade das eleições, as redes sociais têm um papel muito importante. Mas este papel não pode ser reduzido, apenas, para dar explicação aos movimentos de ruas que culminaram no impeachment ou sequer à possibilidade de dar voz aos imbecis, como alertara Umberto Eco, muito menos à propagação de fake news. Desde o Orkut, as pessoas já tinham percebido que as redes sociais tinham dado a elas a possibilidade de expandir os seus limites territoriais, de aumentar o seu espectro de comunicabilidade, de existência, de ser vistas por outras pessoas, de ser notadas por um público especial, de poder participar da história, não só a sua, mas a de outras pessoas também e, claro, de ver/interagir com outros homens e mulheres que não estavam “realmente” incluídos(as) no seio da sua comunidade. Ao fazerem isso, de algum modo, a chance de ampliarem o campo de possibilidades tornou-se uma realidade acessível.
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Colunistas: A realidade fatual não é só aquela restrita a personagens principais
CulturaPor Redação com Adriano Nunes 07/08/2018 - 10h 26min Arquivo Pessoal
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