Areia quente, escaldante,
Amena em noites de frio,
As águas foram embora
Quem ficou ainda chora
Com saudade do meu rio.
É grande a minha tristeza
É um silêncio que dói,
Os voos das borboletas
Verdadeiras silhuetas
Que o homem não constrói.
Era lindo ver meu rio
Livre, sem poluição,
Do alto da Ponte do Padre
Eu costumava à tarde
Contemplar sua vazão.
Chora o menino tristonho
Desabafando uma mágoa,
Um rio que se calou
E somente ali restou
Um pequeno veio d’água.
Remi Bastos,
Aracaju, 12/08/2010.
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