Colunistas: BIBLIOTECAS (Segunda parte)

Literatura

Por Djalma de Melo Carvalho

Em setembro de 2005, participei com mais cinco escritores alagoanos do II Voo Cultural Alagoas-Portugal, organizado pelo saudoso intelectual e juiz de direito aposentado Dr. Emanuel Fay da Mata Fonseca (1937-2019).
Dr. Fay, sempre solícito, acompanhou o grupo na viagem a Portugal, ao lado do poeta Jucá Santos e das escritoras Teomirtes Malta, Jandira Carvalho e Deceles Mata. Ele estivera em Portugal por algumas vezes e teria participado do bem-sucedido I Voo Cultural Alagoas-Portugal.
Logo após nossa chegada a Lisboa, o grupo foi recebido na sede da Ordem dos Médicos de Portugal pelos diretores da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos, à frente o médico-escritor, Dr. Luís Lourenço. Em rápida solenidade, houve discursos, autógrafos e troca de livros entre anfitriões e visitantes.
Em Lisboa, ficamos hospedados no Hotel Marquês de Sá, no centro da capital portuguesa. À noite saímos para jantar e compras no belíssimo shopping center Vasco da Gama, um pouco afastado do centro da cidade. O poeta Jucá Santos, boníssima pessoa, mas já idoso era pessoa irritada, irritadíssima. Sempre perto de mim, educado, era um bom companheiro de viagem. Estava conosco no referido shopping. À saída, de retorno ao nosso hotel, apanhamos um táxi. Sentei-me ao lado do motorista, profissional que me pareceu brincalhão. Com rara exceção, os taxistas portugueses gostam dos brasileiros. Ao informar-lhe, como destino, o Hotel Marquês de Sá, acentuei com clareza o nome do hotel. Brincando comigo, perguntou-me o motorista: “O Marquês está lá?” Sentado no banco detrás, o poeta Jucá respondeu-lhe em cima da bucha: “Está no inferno!”

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