Fiéis católicos participaram da Procissão de Corpus Christi em Santana do Ipanema

Religião

Por José Malta Fontes Neto - jornalista MTE/AL 1740

Fiéis católicos das Paróquias de Senhora Sant´Ana e São Cristóvão participaram na tarde desta quinta-feira (30) da Procissão de Corpus Christi em Santana do Ipanema.

Inicialmente a celebração de Corpus Christi foi iniciada com a Santa Missa na igrejas das duas paróquias – Senhora Santana e São Cristóvão, depois adoração ao Santíssimo até as 16 quando foi iniciada a procissão que saiu da Igreja Matriz de São Cristóvão e seguiu para a Matriz de Senhora Sant´Ana, percorrendo as ruas: José Porfírio Palmeira, Maria Gaia, Delmiro Gouveia, Cônego José Bulhões, Barão do Rio Branco e Praça Manoel Rodrigues da Rocha,.

O Santíssimo Sacramento foi conduzido em procissão inicialmente pelo padre Marcos Renildo – pároco de São Cristóvão e a partir da Rua Delmiro Gouveia pelo Pe. Jacyel Maciel.



Na Igreja Matriz de Senhora Santa aconteceu a Bênção o Santíssimo Sacramento e a Santa Missa celebrada pelo padre Jacyel Soares Maciel e concelebrada pelo Pe. Marcos Renildo.

CORPUS CHRISTI - Por Pe. Adalto Alves Vieira

Celebrar Corpus Christi é caminhar na vida, estando certos que não andamos sozinhos; é termos a certeza que o Cristo Ressuscitado continua a palmilhar conosco nos caminhos muitas vezes duvidosos da nossas vidas. Ele, com o lumen da Sua Palavra, continua aquecendo nossos corações. Com Sua chama que crepita, insiste em ser o Farol que nos alumia nas tardes de nossas incertezas, e qual coluna de fogo, vai à nossa frente, guiando-nos em meio às noites escuras e tenebrosas que tivermos de atravessar.

Iluminando as noites de nossa existência, nelas Ele se nos revela como companheiro e amigo fiel, que jamais frustra nossas esperanças. Ele, é outrossim, o "amigo certo das horas certas e incertas da vida".

Celebrar Corpus Christi é celebrar acima de tudo uma perene presença, presença de uma realidade teantropa, ou seja, a realidade de um Deus que se fez para com Sua morte e ressurreição nos salvar, mas de uma presença constante do próprio Ressuscitado, que, como se não bastasse ter-se feito homem e morrido pelos homens, quis fazer-se também para os homens alimento.

Antes de partir para Deus, o Pai, quis ainda o Ressuscitado, partindo, ficar conosco. Ficando, Ele partiu. Partiu ficando no Sacramento Maiir de Sua Igreja, na Eucaristia, no Pão e no Vinho consagrados, impregnados do Seu Divino Espírito, na virtude do qual, tornam-se Seu Corpo dado para a vida do mundo, seu sangue derramado, verdadeira bebida; vida imolada para o perdão dos pecados. Eis, pois os sinais perenes do Seu permanecer entre nós.

Celebrar, pois Corpus Christi, é celebrar o Cristo Pão, que vindo do Céu contém em si todo o sabor. Como Pão Vivo e Verdadeiro, n'Ele encontramos a fonte de nossa força, que nos faz marchar para o Pai, para o Céu.

Comentários