Um novo relatório foi apresentado pela Agência Nacional de Mineração com um atual parecer técnico com base nos documentos apresentados pela Braskem relativos à situação de cada cavidade no subterrâneo de Maceió.
No relatório, pelo menos 5 cavernas formadas a partir de 6 minas - considerando que as minas 20 e 21 estão unidas formando uma única caverna - são classificadas como "Sem indicação de estabilidade". São elas: 03, 15, 20 e 21, 29 e 34.
Dessas minas, apenas a de número 3 possui um piezômetro instalado - equipamento que monitora a pressão interna da cavidade. Nenhuma das minas está pressurizada, ou seja, estão sujeitas às alterações de pressões constantes, o que as torna ainda mais instáveis e todas só podem ser monitoradas através da realização de sonares. O problema é que desde novembro os trabalhos estão suspensos na Base de Mineração por conta do colapso da Mina 18 e nenhum sonar pôde ser realizado desde então.
A mina de número 29, por exemplo, teve seu último sonar realizado em maio, e desde lá não foi possível fazer uma nova fotografia nem atualizar seu avanço rumo a superfície. A situação da Mina 29 é muito semelhante a da 18. Está parcialmente fora da camada de Sal - cerca de 20m e tem um volume de 185.369 m³. Segundo o relatório, ainda é necessário a perfuração de um novo poço para tentar visualizar melhor a caverna porque há suspeita de que exista uma zona oculta - ainda não visualizada.
O relatório aponta que a situação das minas é tão complicada que não há sequer indicação de como elas serão fechadas, se com material sólido ou se por pressurização.Todas as minas classificadas como "sem estabilidade" estão total ou parcialmente acima da camada de sal, registram desabamento de teto e migram para a superfície.
Veja o que diz na íntegra o Parecer da ANM:
Clique Aqui e veja a reportagem completa no Jornal de Alagoas
Novo relatório da ANM classifica minas da Braskem como ‘’sem estabilidade’’
GeralPor Redação Jornal de Alagoas 27/12/2023 - 15h 10min Reuters / BBC News Brasil
Comentários