Colunistas: O FEITIÇO DA LUA

Literatura

Por Djalma de Melo Carvalho

Praia de Pajuçara, em Maceió, com noite de lua.

Repetidas vezes disse em crônica que admiro o espetáculo fascinante da Lua Cheia, inspirado na universal e inesquecível frase de Fernando Pessoa: “Admire a Lua. Sonhe com ela.”
Fico enfeitiçado com a beleza da Lua Cheia!
Quem reside à beira-mar contemplará os primeiros sinais do nascer da Lua Cheia, embriagando-se com sua beleza, com o maravilhoso espetáculo da natureza. Ali “mar e céu se abraçam”, no dizer de D. Helder Câmara, em seu livro Um Olhar Sobre a Cidade (Editora Paulus, São Paulo, 1995). Disse ele, ainda: “Marés e luas do meu mundo interior, gosto de vossas mudanças: marés enchentes e marés vazantes, lua nova, lua crescente, lua cheia e lua minguante.” D. Helder, sabiamente, relacionou nossa vida a cada fase da lua.
Segundo Wikipédia, enciclopédia livre, sobre D. Helder Pessoa Câmara, lê-se: “Foi indicado quatro vezes (1970, 1971, 1972 e 1973) para o Prêmio Nobel da Paz pelo seu combate à ditadura militar e às torturas no Brasil. Em 1970, por exemplo, o então presidente da República instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que esse prêmio lhe fosse concedido.” Conseguiu. O prêmio lhe foi negado em todos esses anos. Entretanto, pela Lei 13.581/2017, embora falecido, D. Helder Câmara teve seu nome indicado Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos.

Clique Aqui e leia a crônica completa

Comentários