Bispo Dom Manoel Filho consagra novo altar da Igreja Matriz de Senhora Santana

Religião

Por Redação com Maria Luiza - Pascom da Paróquia de Senhora Sant´Anna

Padre Jacyel Soares Maciel foi o concelebrante

“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.” (Ex. 16, 4)

No último domingo (18) o bispo da Diocese de Palmeira dos Índios, Dom Manoel Filho, consagrou o novo Altar para a Igreja Matriz de Senhora Santana e presidiu a Celebração Eucarística que compreendeu o rito solene para tal.

O Padre Jacyel Soares Maciel, pároco da Paróquia de Senhora Sant´Ana foi concelebrante.

Em homilia, o bispo exortou que Deus escolheu um povo para evangelizar a outros povos e que, através do Altar, Deus alimenta aos fiéis; é do Altar do Senhor que emana a força para seu povo.

Que sejamos alimentados pelo Cristo que é, que era e que vem – destacou Dom Manoel Filho.

Como são feitos os ritos de dedicação da igreja e do altar?

Antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), o rito de dedicação das igrejas e altares era comum nas catedrais e grandes santuários assim que eram inaugurados ou tinham suas obras concluídas. Após o Concílio, esse rito se estendeu às demais igrejas, inclusive às que já estavam em funcionamento há mais tempo, para ressaltar a dignidade do templo e a sacralidade do lugar de culto.

É conveniente que o rito seja celebrado pelo Bispo da diocese; se ele o não puder
fazer por si próprio, confie-o a outro Bispo ou a um presbítero, especialmente àquele que
lhe está associado para o ajudar na ação pastoral da diocese ou da comunidade para quem
a igreja é construída.

Aspersão – O rito de dedicação é marcado por diversos símbolos e gestos. O primeiro deles é a aspersão com água benta sobre o povo, templo espiritual. Depois, aspergem-se as paredes da igreja e o altar.

Relíquias – Após a liturgia da Palavra, depois da invocação da Ladainha de Todos os Santos, são depositadas no altar as relíquias de santos e mártires, para significar que o sacrifício dos membros do corpo de Cristo teve a sua origem no sacrifício daquele que é a Cabeça.

Prece de Dedicação – O celebrante profere uma oração na qual manifesta a intenção de dedicar o templo a Deus para sempre, pedindo a sua bênção. “Que aqui os pobres encontrem misericórdia, os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas, até que, exultantes, cheguem à Jerusalém celeste”,diz um trecho da prece.

Unção – O altar e as paredes da igreja são ungidos com o óleo do Crisma. Pela unção, o altar se torna o símbolo de Cristo, que é o “Ungido” por excelência com o Espírito Santo. Já a unção da igreja, feita nas 12 cruzes fixadas nas paredes (em templos de dimensões menores isso se faz em quatro cruzes), em recordação dos apóstolos, sinaliza que o templo é perpetuamente dedicado ao culto cristão.

Incensação – Após a unção, é queimado incenso sobre o altar para significar que o sacrifício de Cristo “sobe para Deus em odor de suavidade”; mas também para exprimir que as orações dos fiéis sobem igualmente até o trono de Deus. Também toda a igreja é incensada, sinalizando que aquela é uma casa de oração, assim como o povo, templo vivo.

Revestimento e Iluminação – Por fim, o altar é revestido como sinal de que aquele é o lugar do sacrifício eucarístico e a mesa do Senhor, em volta da qual o sacerdote e os fiéis celebram o memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Em seguida, o altar é iluminado com velas, para recordar que Cristo é “luz para a revelação aos povos” e com sua claridade resplandece a Igreja. O templo também é iluminado simbolicamente com velas colocadas junto às cruzes que foram ungidas.

Eucaristia – Preparado o altar, é celebrada a Eucaristia, parte principal e a mais antiga de todo o rito de dedicação de uma igreja.

Fonte:
https://osaopaulo.org.br/catequese/como-sao-feitos-os-ritos-de-dedicacao-da-igreja-e-do-altar/

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