Colunistas: DIÁLOGOS - I

Literatura

Por Pe. José Neto de França

Eis que abrir uma página em branco no word, procurei uma lembrança que marcou de uma forma toda especial o meu passado e a primeira pessoa que veio ao meu consciente me questionou:

- Padre Zeneto! A quanto tempo!

- Realmente, meu amigo Narcélio! Nosso último encontro não foi muito bom, não porque não quiséssemos nos encontrar, mas porque foi quando fui me despedir de seu corpo inerte, na manhã que antecedeu o sepultamento, não seu, mas do seu corpo, veste de sua alma... Aliás, entre tantos fatos que marcaram nossas vidas, um deles foi o intervalo longo entre um encontro e outro...

- O senhor foi um dos meus melhores amigos, embora um inconveniente tenha motivado nosso afastamento no mundo temporal. Apesar disso, nunca esqueci te esqueci.

- Sei disso, Narcélio. Desde quando nos conhecemos no ano de 1973, início do ano letivo da 7ª série ginasial, no Ginásio Santana, hoje Colégio Cenecista, tornamo-nos praticamente irmãos, não de sangue, mas de coração.

- De fato Padre Zeneto. Meu sentimento era e sempre foi o mesmo. Sentia também essa correspondência de sua parte. Não havia tempo ruim para nós.

- Eita, meu amigo recordei agora de que sentávamos próximos um do outro na sala de aula, fazíamos trabalhos escolares juntos, eu te ajudava em Matemática e você me ajudava em Língua Portuguesa... Estávamos sempre juntos nos intervalos resenhando com os outros colegas, partilhando lanches, planejando brincadeiras...

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