TJAL abre Semana da Memória com exposição "A Justiça e o Tempo"

O Centro de Cultura e Memória (CCM) e a Comissão de Gestão de Memória do Poder Judiciário de Alagoas lançaram, nesta segunda-feira (8), a exposição "A Justiça e o Tempo". A mostra abre a Semana da Memória e segue até sexta (12), no hall de entrada do Tribunal de Justiça (TJAL), no Centro de Maceió.

A exposição faz parte da programação do Dia da Memória do Judiciário Brasileiro, instituído pela Resolução 316/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A proposta é que o público faça um passeio pelos 311 anos de história do Judiciário alagoano. Entre os objetos expostos estão processos e documentos referentes à dinâmica judiciária no estado nos períodos históricos: Colônia, Império e República.

Juiz Claudemiro Avelino é o curador da exposição "A Justiça e o Tempo". Foto: Caio Loureiro.

Segundo o juiz Claudemiro Avelino, curador da exposição, são mais de 50 itens que fazem parte da história do TJAL.

“Nosso trabalho de pesquisa reuniu um acervo significativo, estudamos esse material, restauramos muitos itens, e tudo que está aqui exposto é produto da história do Judiciário de Alagoas”, contou.

A Diretora do CCM, Irina Costa, destacou que a mostra é aberta ao público. “Nossa exposição segue até sexta dia 12, funcionando no horário do expediente do TJAL. Até às 16h, teremos mediação, mas quem quiser pode vir visitar. Ela é autoexplicativa e possui QR Code, que abre um catálogo com toda explicação”.

O presidente do TJAL, desembargador Fernando Tourinho, ressaltou o valor da memória para a construção de uma sociedade melhor.

“Devemos isso ao Conselho Nacional de Justiça que instituiu o dia 10 de maio como o Dia da Memória do Judiciário Brasileiro, e é sempre muito importante resgatarmos essa memória, pois sem conhecer nossa história não temos muito como evoluir, e queremos evoluir para uma sociedade melhor, mais justa e mais igualitária”, destacou o presidente.

A desembargadora Rosi Maria Gomes, presidente de gestão da memória do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), prestigiou o evento e destacou a riqueza do acervo do TJAL.

“Essa exposição é muito valiosa. O olhar da Presidência e dos integrantes da Memória do TJAL em realizar esta exposição é de grande enriquecimento cultural para o estado e para o país, e essa união dos Tribunais para a preservação da memória do Judiciário tem um sentido muito significativo”, enfatizou a desembargadora.

Participaram também da solenidade de abertura da exposição o vice-presidente do TJAL, desembargador Orlando Rocha; o corregedor-geral da Justiça, desembargador Domingos Neto; os desembargadores Ivan Brito, Fábio Ferrario e Fábio Bittencourt; o juiz convocado Alberto Jorge Correia; os juízes Sóstenes Andrade, Nelson Tenório e Ricardo Lima, integrantes do FUNJURIS; os juízes auxiliares da Presidência do TJAL, João Paulo Martins, Lorena Sotto-Mayor e Rafael Casado; a vice-presidente da Almagis, juíza Maria Valéria Calheiros; o diretor-geral do TJAL, Eloi Melo; a secretária-especial da Presidência, Luciana Omena; entre outras autoridades.

A exposição conta com apoio dos seguintes setores do Judiciário: Arquivo, Jurisprudência, Biblioteca, Cerimonial, Diretoria de Comunicação, programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), Diretoria de Engenharia e Arquitetura (DCEA) e Diretoria de Administração (Darad).