Misturemos num caldeirão especial e sentimental as palavras lembrança, relembrança, recordação, memória e reminiscência. Positivamente teríamos dessa mistura a doce e suave palavra chamada saudade.
A propósito, e segundo o escritor colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014), seria “alvoroçar saudades adormecidas”.
A jornalista e escritora paulista Michele Trevisan, definindo saudade, completaria: “Saudade tem cheiro. Desconfio que também tenha braços, porque aperta.”
Quem gosta de músicas românticas, por exemplo, sabe muito bem que suas trilhas sonoras despertam lembranças ternas e sentidas recordações de passado distante, de pessoas e coisas, com o recorrente desejo nostálgico de tornar a vê-las ou possuí-las.
O escritor Bartolomeu Marinho, morador no Recife, em entrevista ao jornal A Tribuna (Belo Jardim, edição de dezembro de 2019, página A-2), disse: “Gosto de sentir saudade. Muita saudade de Belo Jardim, minha querida terra natal.” Amigos perguntaram-lhe: “Se você gosta tanto de Belo Jardim, por que não volta a morar lá?” Resposta do escritor: “Se eu voltar a morar lá, dela não mais sentirei saudade.”
Referindo-me a Santana do Ipanema, se um dia alguém assim me perguntar, manifestar-me-ei, orgulhosamente, da mesma forma.
Tratando do tema saudade, há poucos dias voltei a folhear o livro Jubileu de Ouro do Ginásio Santana, editado no ano de 2000 pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC, unidade de Santana do Ipanema.
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Colunistas: RELEMBRANÇA, REMINISCÊNCIA , SAUDADE
LiteraturaPor Djalma de Melo Carvalho 11/12/2022 - 22h 45min Arte Maltanet
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