Noutro dia, amanheci insistentemente lembrando, de um fato corriqueiro, vivido tantas vezes, na infância. Era uma espécie de floco de algodão que voava, tendo ao centro uma espécie de sementinha preta. Achávamos divertido assoprar, e observar aquilo indo embora, seguindo seu caminho. Já não vemos mais, faz tempo. Bateu-me, 50 anos depois, uma curiosidade: se aquele ser tratava-se de animal ou vegetal? O todo poderoso Google, como sempre acudiu-nos:
“Há já uns largos dias que esvoaçam e se espalham por todo o lado, levadas pelo vento, por vezes bem longe da árvore mãe. Presas a uma espécie de algodão, minúsculas sementinhas que volteiam como leves flocos de neve. Ficamos assim a saber de fonte segura quais os principais responsáveis por esta “folheca” primaveril, os “Choupos do Canadá” ou “Choupos americanos” [Populus deltoides], são o resultado da polinização ocorrida anteriormente, quando os amentilhos das árvores masculinas libertam o pólen. Os frutos são pequenas cápsulas que se abrem na maturação libertando as sementes milimétricas presas a um filamento semelhante a algodão. Em língua inglesa, as espécies de “Populus” que largam com mais abundância esta espécie de algodão, são genéricas, e muito apropriadamente designadas de “Cotonwood” Fonte: dias.com.arvores.blogspot.com”
Outra lembrança de infante, que jamais esquecemos. O “Olho -de-Boi” a semente de uma planta. Por muito tempo carreguei à crença, de tratar-se do órgão da visão extraído do bovino.
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Colunistas: O ALGODÃO QUE VOAVA, E O OLHO QUE ESQUENTAVA.
LiteraturaPor Fábio Soares Campos 22/11/2021 - 07h 21min https://www.elo7.com.br/sementes-mucuna-olho-de-boi/dp/11AA1A4
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