Colunistas: OS TEMPOS ERAM OUTROS

Literatura

Por Fábio Soares Campos

Na próxima semana, os alagoanos, particularmente, nós santanenses. Experimentaremos uma reviravolta no cenário das cidades. Com a decretação do governo do retorno às aulas presenciais, nas escolas públicas. O retorno ao novo normal, é como está sendo chamado este evento.

Veio-me, enquanto escrevia este início da crônica, lembranças de uma música italiana, chamada “Torneró”[Voltarei]. Busquei-a no Google. Trata-se de composição gravada pela Banda italiana: “I Santo California” (1975-1991) “Rivendo ancora il treno/ Allontnarsi e tu/ Che Asciughi quella lacrima/ Torneró/ Com’è possibile/ Um anno senza te.” TRADUÇÃO: “Revendo ainda um trem/ Indo embora e você/ Que enxuga aquela lágrima/ Voltarei/ Como é possível/ Um ano sem você.”

O leitor, ou leitora, já passou pela experiência de ter empatia por determinada palavra, ou palavras? Eu já. Carreguei essa palavra “Torneró” na minha aljava mental, por meio século, sem sequer saber o significado! Tinha porém, vaga ideia do que significava, em minha língua pátria. Tratei-a sempre com um carinho especial. Feito homem feio, que namora moça bonita. Vigiando-a, com cuidado, mesmo sabendo que um dia pode perdê-la. Sente ciúme, e nutre, por ela, um sentimento bobo de posse, de pertencimento. Abro aqui um parêntese para colocar o significado de “Aljava: substantivo feminino [só podia ser! Assim tão linda?] bolsa, ou estojo, em que se guardam as flechas, pode ser carregada nas costas ou pendurada no ombro por uma alça. Etimologia: do árabe al-dja h’ ba, mesma direção Fonte: Yahoo.search”

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