Colunistas: DEMA, A CAÇADA E O CACHORRO

Literatura

Por José de Melo Carvalho

Encontrar emprego era minha meta de vida quando chegasse à idade capaz de exercer uma profissão. Ciente de minhas habilidades, certamente sonhava com minha independência econômica e financeira, ter um lar de verdade e constituir família, como de fato aconteceu. Assim era – e será - a aspiração de todo jovem que pensa no futuro, positivamente.

Que chances poderiam ter jovens nascidos no interior do estado, sertão de Alagoas, em cidade praticamente sem mercado de trabalho, sem indústria, sem oportunidade de emprego? Ademais, a seca a cada ano devastava tudo, o campo, a lavoura, castigando o gado. Secava açude, riacho. Faltava água para consumo das famílias e dos animais. Faltava chuva. Cadê as culturas de subsistência? Tudo isso prejudicava, economicamente, o pequeno comercio das cidades interioranas, incluindo Santana do Ipanema.

Restavam ao nordestino a esperança divina e a crença nos desígnios de Deus. O carismático padre Cícero do Juazeiro, com os seus conselhos, com sua pregação de fé e de esperança, aliviava a dor e a alma desesperada das pobres criaturas nordestinas. Frei Damião, também, com as suas santas missões, viajava por quase todo o Nordeste, levando fé e esperança a todas às criaturas de Deus.

Com o passar dos anos, o crescimento foi chegando, o progresso foi surgindo nessas comunidades interioranas. Houve desenvolvimento de povoados, muitos deles foram elevados à categoria de cidade. Estradas de rodagens foram abertas, ligando cidades à capital do estado. A malha viária cresceu, melhorando a comunicação entre cidades vizinhas.

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