A Santa Casa de Maceió adotou uma nova técnica para os casos de hemorroidas com indicação de tratamento cirúrgico. No início de fevereiro, as coloproctologistas Aline Apel e Mayara Maraux Maranhão realizaram cirurgias de desarterialização hemorroidária transanal com mucopexia guiada por doppler em três pacientes que sofriam com os desconfortos da doença.
Além da desarterialização existem várias técnicas para o tratamento da doença. A mais comum é a cirurgia convencional, que retira o vaso hemorroidário e o excesso de pele (plicoma). Mas, nos casos em que a hemorroida externa não é importante e a queixa maior é o prolapso e o sangramento, também podem ser usadas técnicas de grampeamento da hemorroida.
DOENÇA – Hemorroidas são veias dilatadas na região anal, tanto internamente como externamente. Dor no ânus, presença de sangue nas fezes ou no papel higiênico após se limpar e prolapso de carnosidade anal são sinais da doença. O diagnóstico é feito em consultório por meio do exame de anuscopia. Além de desconforto, as hemorroidas são causa comum de afastamento do trabalho.
Para o tratamento adequado, o tabu sobre a doença precisa ser quebrado. “Muitas vezes, o paciente não procura o médico por vergonha ou medo. Mas, apenas 20% dos casos têm necessidade de cirurgia. Nos demais, o tratamento é clínico e feito com o uso de medicamentos, além da alteração de hábitos de vida”, destacou Aline Apel.
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