Na era da globalização, da global exposição, das mídias e das redes sociais, das massas conscientes de serem massas manobráveis e de gostarem, ao que parece, de assim ver-se e agir, em pleno século 21, pergunto-me, com uma dúvida inquietante, crítica: como podem algumas marcas multinacionais e nacionais patrocinarem uma miríade de pessoas que passa o dia a falar tolices e baboseiras nas redes sociais, muitas vezes, com piadas e comentários sem graça (para mim, claro!), recheados com homofobia e racismo disfarçados sub-repticiamente? Por que não investem em instituições sérias, ongs respeitadas, artistas ou cientistas que, de algum modo, põem em prática a ética que lhes dita racionalmente que cada ser humano precisa ser respeitado e dignamente reconhecido, e em escolas? Sei não! O problema da ética, das escolhas e do descaso da razão é bastante sério e preocupante. Sapere aude! Será que a ética do capitalismo moderno é não ter ética? Não, não mesmo! Isso seria um sofisma. A ética capitalista moderna não é ingênua e desatenta. Prova disso é que quando os patrocinados cometem erros/comportamentos ditos/tidos como inaceitáveis do ponto de vista (ético?) da empresa, surgem os avisos de posicionamento frente ao caso específico.
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Colunistas: Os perigos da ética (?) capitalista moderna
CulturaPor Redação com Adriano Nunes 05/07/2018 - 16h 30min Arquivo Pessoal
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