Desfolhando a rosa do, tempo, de braço com a saudade por onde passam nossas recordações, fui ancorar no velho casarão da Praça Pe. José de Souza Leite (1929 – 1978), denominado de Colégio Cenecista Santo Antonio de Pádua, encravado na bucólica, Olho d’Água das Flores, tendo por ano referencial, 1968. Ah! Meu dileto leitor, e assim se passaram cinco décadas perfazendo 50 anos, meio século na calenda do tempo. Dizem os bardos da poesia que recordar é sofrer duas vezes...
Tudo isto assinala a entrada de cinquenta jovens naquele velho casarão “mal assombrado” de tantas tradições, de quem guardamos gratos e pálidos momentos, escondidos nas mangas do tempo, trazidos à lume numa fagulha da historia por este modesto jornalista, que, orgulhosamente, também, viu toda aquela odisseia de 1978 a 2018. Eram cinquenta jovens ávidos do saber, desejosos de conhecimento a fim de conquistarem também seus espaços na seara da existência, cheios de ilusões. Cassimiro de Abreu, (1839 – 1860), escreveu: “as primeiras ilusões da vida, abertas de noite, caem pela manhã, como às flores cheirosas das laranjeiras”, sobe a batuta do saudoso professor Valdemar Farias Abreu (1930 – 2005) que acumulava o cargo de diretor e professor daquele estabelecimento de ensino de tantas tradições, que já teve uma matricula anual de 1800 estudantes, atualmente, talvez, não chegue a 500. Por que esse descalabro? Recessão no país? Direção? Pois o diretor professor Silvio José Farias Silva, foi arrancado do cargo de diretor, onde estava há muitos anos, levando-o a fundar outro colégio com a denominação do nome de seu pai, Colégio Professor Valdemar Farias Abreu, numa justa merecida homenagem, àquele que foi “o pai da educação de Olho d’Água das Flores”. O tempo é o senhor da historia, mas o caso não é este que será motivo de outro artigo, oportunamente.
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