SEE, pioneira na implantação do programa Quebra Tabus,realiza oficina para tratar sobre sexualidade e adolescência

Educação

Alexandre Cavalcante

Professores recebem orientação de como lidar com crianças e adolescentes por meio de jogos de corpo e aulas a respeito de contracepção e gravidez na adolescência

Nesta manhã, 05, o auditório do Centro de Formação de Professores (Cenfor/Cepa) recebeu cerca de 50 educadores das escolas públicas estaduais para treinamento. O evento continuará por todo o dia e será prolongado até a próxima quinta-feira (8). Eles trabalham com a temática da sexualidade na adolescência. O projeto Quebra Tabus dá continuidade aos esforços de promover o acesso de crianças e adolescentes ao conhecimento do que seja sexualidade e tudo o que a acompanha: mudanças corporais, forma de pensar e relacionamento com o mundo dos adultos, ainda desconhecido.

Segundo a sexóloga e enfermeira sanitarista Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, é necessário formar alunos conscientes. ?Nosso intuito é oferecer oportunidade para o aluno desenvolver sua sexualidade de forma plena e segura?, explica. Segundo Maria Helena, o programa Quebra Tabus dá continuidade ao projeto Vale Sonhar. ?Trabalhamos, em um primeiro momento, com a necessidade de prolongar a infância e a adolescência, ou seja, dar tempo para o aluno poder brincar e estudar sem que sua sexualidade seja despertada de forma precoce?, acrescenta.

Ainda segundo Maria Helena, ?os alunos em faixa etária que compreende os 11 e 14 anos já precisam conhecer os seus corpos, lidar bem com a diversidade de gênero e saber evitar doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o resultado desta didática em sala de aula, trabalharemos o tema junto com a disciplina de ciências?, explica. ?Os alunos se familiarizarão com o assunto de forma lúdica, por intermédios de jogos e brincadeiras. Temas como puberdade, reprodução humana, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. O despertar dos desejos sexuais, de acordo com a idade do aluno, também serão discutidos desde o 6° ano 9º do Ensino Médio?, finaliza.

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