Hoje, em toda a Igreja Universal, celebramos o martírio de Santa Inês, ou o seu natal, como descreve a primeira estrofe do Hino das Laudes. Santo Agostinho comenta que o verbete de seu nome, em grego, significa "casto", o que nos lembra, portanto, pureza. Na língua latina, por sua vez, traduz-se por "cordeiro". Assim sendo, Inês ou Agnes, é aquela que possui em si a pureza, igualmente a mansidão de um cordeiro. Por isso mesmo que na iconografia, ela traz sempre consigo um cordeirinho.
Inês sempre foi venerada pela Igreja como uma padroeira especial da pureza, ao lado da Imaculada e sempre Virgem Maria e Santa Tecla.
O que mais me impressiona na vida desta Santa é a sua convicção de pertença a Cristo, a quem consagrou sua vida, tendo-lhe na condição de único esposo, reservando-se toda para Ele, guardando puro o seu coração e mantendo casto e incólume o seu corpo. Diferente de muitos, ela soube ter a consciência que, pelo batismo, somos templos do Espírito Santo. Por isto mesmo, não podemos permitir que aquilo que é propriedade do Santo Espírito, venha ser profanado. Assim, com esta certeza, ela foi capaz de resistir e de dizer não aos que dela se aproximavam para satisfazer suas "desordenadas luxúrias". Santo Ambrósio de Milão, dela já falava como alguém ainda não preparada para o sofrimento e já pronta para a vitória, referido-se ao martírio.
Que o exemplo de Santa Inês encante os nossos jovens e os torne mais fascinados por Jesus Cristo! Que eles sejam capazes de viver a pureza de seus corações, na observância à Palavra de Deus, lembrados, outrossim, daquilo que já dizia Bento XVI, que, "o mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer! Que é preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento".
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