ADEUS AO AMIGO ZÉ CARVALHO

Crônicas

Por Remi Bastos Silva

Os sonhos, muitas vezes são apenas sonhos. No entanto, raramente, um sonho coloca o sonhador diante de uma realidade.

Hoje, por volta das 10 h, após a triste notícia fornecida pelo amigo João Francisco das Chagas Neto, o João do Mato, em meio à emoção, teceu uma realidade que roubou o meu sonho, deixando-me com a voz embargada.

O Zé Carvalho havia completado os seus dias aqui na terra com toda honra e brio de um bom filho, bom esposo, bom pai, um bom funcionário do Banco do Brasil, e acima de tudo, um grande amigo. Santana do Ipanema amanheceu hoje com a bandeira da saudade a meio mastro.

O rio Ipanema e os riachos Camoxinga e Gravatá, silenciaram os seus cantos em seus leitos, para darem vazão ao silêncio de suas águas. Chora o santanense, lamenta a Rua Nova, a perda daquele menino que cresceu com os anos, colhendo em cada primavera flor preciosa da vida. A nossa geração está indo embora, mas, com a missão do dever cumprido.

Como diz a expressão popular, "Vão-se os anéis e ficam os dedos". Particularmente, eu diria, "Foi-se a saudade, mas ficaram as lembranças". Lembrança de um amigo que tinha como uma de suas características, o sorriso.

Adeus amigo Zé Carvalho, que os seus sonhos e o seu sorriso não silenciem nas projeções do tempo. O nosso Bom Deus em sua infinita misericórdia conceda ao seu espírito a paz eterna, ao lado de dona Lila, seu Manezinho Carvalho, Mileno e Terezinha Carvalho.

Aos familiares do Zé Carvalho (esposa, filhos, netos, irmãos, sobrinhos e cunhados), as minhas mais profundas condolências.

Remi Bastos, 15/01/2024.

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