Navega o mesmo barco
E move-o rápidos eixos
No mar tantos peixes
Morando em buracos
E não há mais trabalho
Sob a ponte dos arcos
Lá distante são só telhas
Vazios e famintos sacos
A tarde pintada de azul
E a mesa vazia só ratos
Baratas em latões de lixo
E o bêbado olha pra baixo
E tropeça bêbada ponte
Bêbado não deixa rastros.
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