Eram carneiros valentes,
Dando cabeçadas gigantes
Que atingiam o ventre de gente
Naquela travessia.
Hoje vejo agonia.
Não tem mais enchentes.
Nem carneiros no estreitinho.
Vejo sim. O princípio do fim.
De um rio afogado,
Que foi açoitado
Por muita gente
Ao longo do seu caminho.
Maceió, 1 de outubro de 2018.
Adeus Estreitinho do Poço do Juá
PoesiasJoão Francisco das Chagas Neto 01/10/2018 - 23h 27min

Carneiros no Poço do Juá/Estreitinho - Cheia de 2004 (Arquivo Maltanet)
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