Pé de velande
Às margens do caminho
Das manhãs bem cedinho
Em que te visitava,
Eu era menino
Menino traquino
Foram tantas as forquilhas
Que de ti eu tirava.
A minha peteca
De borracha surtida
Que foi extraída
Da câmara de ar,
O teu gancho potente
E as balas ardentes
Abatiam os pássaros
Sem dó e penar.
Pé de velande
Ainda sinto o teu cheiro
De mato brejeiro
Que me faz recordar,
Eu era menino
Menino traquino
Dos tempos de outrora
Que torno a lembrar.
Aracaju/SE 08/10/2013
PÉ DE VELANDE
PoemasPor Remi Bastos 14/10/2013 - 11h 17min

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