Em uma cidadela qualquer
Em qualquer ponto do universo
Uma donzela tentou me resgatar
Entusiasta então fiquei
Meu coração disparou, não podia chorar pois...
Estava eu, escravo da paixão
Fui peregrino da noite
Menestrel do luar
Tentando te enamorar
No quentinho do seu coração
Queria eu morar
Fiquei aturdido pois
Um astronauta queria ser
Sentia em seu limbo
A fragilidade da paixão
A escuridão do seu pensamento
Fazia parte do meu sofrimento
Sentimento profano
Sentimento profundo
Sentia dentro do seu corpo
O jogo de sua sedução
Sem presunção eu era
O astronauta do amor
Eis o que sou
Bandoleiro da conquista
A conquista do conquistador
O cavalo dos prados
O cavalo que corre
Não ele não corre mais
As notícias de jornais diziam
Não foi capaz de tamanha façanha
O cavalo era de madeira
O cavalo era de pau
Por trás disso tudo
Estava Menelau
Que tentava escrever para Helena
Mas nem pena tinha para redigir
Helena minha paixão
Minha guerra terminou
O cavalo de pau morreu
Os cupins o mataram
Os cupins o comeram
Sobrou apenas uma estrela que se move
Assim com se move a terra
Em torno de nossa paixão
Estive sempre ladeado por
Astros, asteróides
Estrelas, cosmo e cometas
A era dos apaixonados
A era da lua
Vejo você toda nua
A lua dos loucos
Dos lunáticos
A era dos astrônomos
Dos astronautas
Eis o que sou
O astronauta do Amor
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