Craibeira velha na margem do rio
Em noites de frio com o vento a soprar,
A lua de prata teu céu clareava
Embelezando o cenário
Só pra te ver balançar.
Craibeira velha do Poço do Juá
Das canoas singrando,
E aquelas águas passando
Levando as mágoas sofridas
Para as águas azuis no mar.
Craibeira velha, tuas flores amarelas
Deslumbravam à distância
O luzir da primavera,
E os pássaros em tua copa,
Verdadeiras sentinelas.
Hoje não existes mais
O tempo não te perdoou,
A correnteza foi mais forte
Te arrastou para a morte
Velha craibeira de ti nada restou.
Aracaju, 02/07/2012.
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