A GUERRA DO FIM

Poesias

Professor Marcello Fausto

A Porta que abre incessantemente,
Alguns entram, pois já não precisam mais sair.
Há roucos gemidos que dantes não existia.
A guerra começa, o homem é feroz.
Esqueceram das lições do passado.
Das vozes que clamavam a paz.
Vêm agora os algozes,
Vêm as bombas, os loucos, os que se fazem de surdos.
Vêm os tosquiados, porém fardados.
Vêm os muros, as crianças no abraço.
Vem o escuro, o dia seguinte não chega,
A noite custa a passar.
A água já não serve para beber,
a humanidade está perto de perecer,
o mundo fica insano.
Até quando? Quando virão os anjos?
As afinações dos acordes das trombetas aplainarão os homens?

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