Terra exuberante de planícies, morros, vales e serras; terra de verdes cactos, de pedras e pedregulhos, de beleza natural e artificial. Cortada por um rio que já foi fonte de vida no início de sua história. Hoje, mesmo poluído e recuado ao seu leitor ainda tem muitas utilidades. Nas épocas de enchente continua oferecendo um grande espetáculo de beleza; suas águas, na ponte da barragem, parecem galopar ligeiramente numa cavalgada alegre e deslumbrante.
Santana do Ipanema tem valores de grande esplendor. Possui uma bela paisagem natural que só o artista da criação maior foi capaz de fazê-la com tamanha perfeição. Suas construções históricas são marcos inesquecíveis e pontos turísticos que faz parte dessa paisagem que o homem recriou.
Seus talentos são diversos, falo dos cantores, compositores, pintores, escultores, bordadeiras, agricultores, arquitetos, professores, doutores, comerciantes, motoristas e escritores. Terra do Imortal: Breno Accioly.
Retrato de um povo que fez e que faz histórias; que tem o perfil de gente acolhedora, honrada e trabalhadora. Sua evolução é notória. O percurso de historicidade dessa terra não é marcado por malogros, mas por muitas construções, marcos históricos que contemplam também sua beleza artificial, cartão postal do sertão alagoano.
Dos trabalhos manuais aos industrializados; do cultivo da terra à fabricação das máquinas.
Das serras e vales à edificação arquitetônica.
Dos rabiscos iniciais das crianças às grandes telas dos pintores santanenses.
Dos acalantos das mães aos repentes e cantorias dos artistas da terra.
Dos quartetos poéticos num pedaço de papel à grandeza dos livros escritos por filhos de Santana.
Terra abençoada que tem como origem do nome e sua Padroeira a mãe da mãe de Deus: Senhora Sant’Ana. Numa cidade tão abençoada e tão bonita, só faltam mais verdes e mais flores, rio e ruas despoluídos e mais árvores com pássaros cantores.
Nas escolas saldamos o compromisso e a competência dos fiéis professores; nos hospitais o talento e a coragem dos enfermeiros e doutores salvadores da vida.
Cada um dos retratos falados dessa cidade são cartões postais revelados na prata e no ouro dos raios do sol nascente e poente, iluminando cada pedacinho da Rainha do Sertão.
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