Os livros são verdadeiras jóias que nos acompanham pela vida afora, propiciando-nos momentos agradáveis e inesquecíveis, além de nos encher de conhecimentos, tornando-nos sábios e empreendedores da vida. Muitos sonhos tornam-se realidades através da leitura de um bom livro. Victor Hugo, luminar da literatura francesa, escreveu: “ Nada melhor do que um sonho para criar um futuro” , e muitas vezes, esse sonho nós descobrimos nas palavras escritas num belo livro.
Os escritores ao se debruçarem sobre suas penas, hoje computadores, com um jogo de palavras magistrais conseguem melhor como ninguém, fantásticos textos memoráveis, que encantam ao mundo. Acertadamente, Graciliano Ramos, nosso escritor maior, escreveu “A palavra não foi enfeitar, brilhar como ouro falso, a palavra foi feita para dizer’’. E é realmente o conjunto de palavras que fazem os grandes livros, onde encerram verdadeiras epopéias e belas histórias de amor. Portanto, um livro é, pois, um grande presente. Recebi, recentemente, cerca de cinco livros maravilhosos como presentes do inolvidável escritor santanense, Dr. Tobias Medeiros, homem afeito as letras além de madrugador em suas escritas, sem esperar pela manhã, com tão bem situa o piedoso Bispo Dom Fernando Iório, presidente da Academia Alagoana de Letras e decano Imortal das letras alagoanas. Deleitei-me com as preciosas obras presenteadas, destacado a mulher na obra de Graciliano Ramos, escrito por sua esposa, escritora Heloísa Marinho de Gusmão Medeiros, de saudosa memória, uma acalentada pesquisa da mulher na obra graciliânica infelizmente, a obra não pode chegar ao fim, face a morte prematura da escritora, porém o legado feito, é de um valor inestimável, mormente, para àqueles que desejam conhecer as personagens femininas na obra de Graciliano Ramos, oxalá, pois, que, outro escritor venha a concluir a tão suntuosa obra. Marrulheiro, obra escrita pelo já renomeado escritor Marcos Vasconcelos Filho, enfocando com muita conhecimento de causa a vida biográfica do imortal alagoano Aurélio Buarque de Holanda, o homem do dicionário. Certa feita, o escritor disse ao Dr. Aldo Roberto Rodrigues de Barros, olhodaguense, de saudosa memória que “olha Aldo, uma vez fui a África, só pesquisar a origem de uma palavra “ era seu amor pelas letras. Junta comercial de Alagoas, obra escrita pelo escritor Dr. Tobias Medeiros trabalho de pesquisa sobre a origem da junta comercial, onde o autor enfoca todo desenrolar dessa conceituada entidade, hoje, já contenária, sendo um trabalho de fôlego, com se diz nos meios literários, mas feito para os próceres da história, e para coroar o presente, os números 01 e 02 da revista alagoana, Graciliano, uma verdadeira antologia da história sobre Graciliano e o teatro em Alagoas, escritas por verdadeiros êmulos da nossa literatura.
Presentes como estes, perpetuar-se-ão na história de minha vida, haja vista só terem trazidos coisas bonitas bem escritas, pois estes presentes são realmente os que ficam em que os recebe e ainda passa para os outros, porque os livros são como a luz, se divide sem se acabar. O imortal romano, Terêncio já dizia: “ haboni sua libelli” (Os livros têm seus destinos e seus fadários). O Livro é um amigo que fala/ uma flor que perfuma/ um pai que orienta/ alguém que nos ama/ um caminho a ser seguido/ enfim, um presente que fica.
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