Que rio é esse
Que corre e que canta
Que adormece e desencanta,
Em seu caminho sozinho
Onde o sol se levanta?
Que rio é esse
Que chora em meu peito,
Faminto e sem vida
Onde a luta vencida
Adormece em seu leito?
Meu Rio Ipanema
Das manhãs sertanejas,
Das caboclas presunçosas,
Em tuas águas famosas,
Se bronzeando na areia.
A tua imagem
De desprezo e abandono
Entristece essa gente
Que mesmo consciente
Não sabem o mal que te fizeram.
Aracaju/SE, 20/01/2009
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