“Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (Isaias 22.13).
A filosofia do mundo em voga é desfrutar da vida ao máximo, buscando o prazer e todas as maneiras de tirar o máximo da vida. É a ideia corrente especialmente entre jovens e adultos.
Há duas filosóficas que estão presentes em nossa sociedade, sendo massivamente imposta a nós pelos meios de comunicação. Falo do Hedonismo e do Humanismo. Qualquer um que se der ao trabalho de olhar criticamente para o mundo ao redor, perceberá a presença de suas ideologias perpassadas a nós das mais variadas maneiras e meios. Um rápido olhar nos programas de televisão ou mesmo nos comerciais veremos presentes o ensino dessas filosofias: “compre isso é você será feliz”, “isso tornará sua vida melhor”, “esse produto fará mudanças incríveis”, “você vai ser feliz com esse carro novo” ou “sua felicidade depende disso”, somente para ilustrar a quantidade de mensagem na mídia para fazer acreditar que a felicidade está nas coisas e que esta é o fim do ser humano, é o fim de cada um de nós: ser feliz a qualquer preço.
Hedonismo prega ser “o prazer o supremo bem da vida humana”. O Humanismo, conquanto, seus vários significados, mas no que nos atemos neste momento, significa que “o fim de todo ser é a felicidade do homem”, ou seja, a razão de toda a existência humana é a felicidade do homem.
Não estou dizendo que não temos direito à alegria, ao bem estar, à felicidade. Não! Deus nos quer felizes, alegres e cheios de motivação. Deus é a fonte da alegria e do prazer divino.
Mas as filosofias do mundo levam as pessoas a buscarem todo o prazer carnal, sensual e pecaminoso como formas de satisfação e felicidade; ensina que ser feliz é sinônimo de sensualidade, promiscuidade e libertinagem. Que a felicidade estar na mesa de bar, no corpo da mulher provocante, no encanto de um homem lindo. Que a felicidade do homem é a coisa única a ser buscada e o prazer é a dinâmica de sua vida.
Ao lado dessas filosofias, há a completa negação do pecado, do inferno, de um juízo final, e por consequência da responsabilidade pessoal diante de Deus, visto que, não existindo aquelas, nada temos de prestar contas a um Ser Superior, Deus. Desta forma, prevalece a filosofia existente no passado que diz: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”. Ou seja, se não há pecado, inferno, céu, juízo final, julgamento, punição da parte de Deus, então vamos aproveitar a vida e viver de qualquer jeito, comendo, bebendo, pecado, pois depois da morte, tudo termina, tudo acaba, o homem desaparece! Essa era a filosofia nos dias do Profeta Isaías. Ela sempre esteve presente na vida das sociedades e hoje está mais intensa.
Para aqueles que têm um estilo de vida pautado nessa filosofia e vivem como se tudo terminasse com a morte, quero fazer ver que há um engano diabólico nessa crença. O fato de você achar isso ou desacreditar no pecado, no inferno ou no juízo final, isso não anula a existência de todas essas verdades, pois continuam sendo verdadeiras, mesmo com toda a apologia Ateísta, Teísmo, Deísmo e todo esse “ismos” das seitas e religiões do mundo.
Não pense que o ser humano foi jogado nesse mundo para viver sem responsabilidade moral, a fim simplesmente viver uma vida de pecado e, depois de tudo o que fizer, desaparecer como fumaça. Não! Deus nos criou com o propósito maior de vivermos para a glória Dele ou que a nossa vida na terra fosse vivida Nele, amando-O e honrando-O. Não vivemos para nós mesmos, se o fizermos e insistirmos em viver no mundo de maneira egoísta, certamente teremos toda a eternidade para viver egoisticamente a vida longe Dele, mas em tormento eterno.
Continua...
Pense nisso!
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