Uma questão que está intrinsecamente ligado, porém nem todos observam sob esta ótica, é que há um pressuposto de que um dos mais importantes fatores determinantes da saúde são as condições ambientais.
O que há de vim no nosso pensamento, é o conceito que podemos ter de saúde, a ser entendido como um estado completo de bem-estar físico, mental e social. Mas a política de saúde atual trabalha numa visão de ações de prevenção e assistência, mas não considera interessante atuar sobre os fatores determinantes da saúde, que vem de problemas sanitários no âmbito de doenças.
A utilização do saneamento como instrumento de promoção a saúde pressupõe a superação dos entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que têm dificultado a extensão dos benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e localidades de pequeno porte. A maioria dos problemas sanitários que afetam a população mundial está intrinsecamente relacionados com o meio ambiente.
Um dado bastante interessante que deve ser colocado em questão nesse momento, é que mais de um bilhão dos habitantes do planeta não tem acesso a habitação segura e a serviços básicos, embora todo ser humano tenha direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza. No Brasil as doenças resultantes da falta ou inadequação de saneamento, especialmente em áreas pobres, têm agravado o quadro epidemiológico, e acontecem problemas de saúde na ordem de: cólera, esquistossomose, leptospirose e um caso que tem sido frequente ouvirmos e estamos passando hoje em Santana do Ipanema, que é a dengue.
Nas minhas humildes investigações, que sempre gosto de está pesquisando, para que possa não escrever besteiras para os leitores, eu pude ver um dado interessante, que investir em saneamento é a única forma de se reverter o quadro que existe hoje. Segundo o Ministério da Saúde, eles afirmam que para cada R$ 1,00 (um real) investido no setor de saneamento, economiza-se R$ 4,00 (quatro reais) na área de medicina curativa.
Mas um ponto que também tem que ser levado em consideração, e agora falo pelo ponto de vista ambiental, nós que vivemos nesse planeta não podemos ver a natureza como uma fonte inesgotável de recursos, que pode ser preparada em ritmo ascendente para bancar as necessidades de consumo que poderiam ser atendidas de maneira racional, evitando assim a devastação da fauna, flora, água e de fontes preciosas de matérias-primas.
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