AS BODEGAS DE OUTRORA

Pe. José Neto de França

Para quem viveu em tempos de outrora, quem não se lembra das “bodegas”!!!
Nao era a “feira de Caruaru” como cantava o saudoso Luiz Gonzaga, mas encontrávamos de “quase tudo”… ninguém estava preocupado nessas coisas de “prazo de validade”. Importava que tivesse o que estávamos querendo.
No interior, não se falava em supermercados, aliás, nem se sabia que existia ou viria a existir um dia…
- Dona Maria, mamãe mandou comprar 10 pães…
- Seu José, mamãe perguntou se tem Carretel de linha azul… se tiver ela quer um carretel e duas agulhas…
- Seu João, me venda uma dúzia de ovos…
- Quero meio quilo de açúcar…
[…]
E os donos/balconistas…
- Tem sim, menino(a)…
- Seu pai (sua mãe) está bem?
- Você quer o troco em confeito?
Essa era a melhor parte, o troco…
Muitas vezes nossos pais já diziam:
- Se tiver troco pode pedir de confeito.
Na verdade eles já sabiam se iria sobrar troco ou não… kkkkkk…
É! Foi uma época de ouro, tanto quanto a atual, cada uma dentro do seu contexto.
Alerte-se! Nós não temos nem dominamos o tempo… nós o utilizamos e vivemos nele… portanto, não o desperdicemos, ele não espera por quem quer que seja, avança à nossa revelia…
Saiba sabiamente utilizá-lo e será feliz em qualquer época, independentemente dos revezes da vida temporal…
Enigmas da vida!!!
[Pe José Neto de França]

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