OS TRABALHOS EM GRUPO
Um desafio que não tinha visto ainda por outro prisma. No ensino médio eu não gostava de fazer trabalho em grupo, sempre me identifiquei com trabalho individual porque so dependia de mim, e nos trabalhos em grupo eu tinha que fazer com que os meus colegas quisessem fazer e isso era difícil porque não somos iguais, mesmo sendo tratados como iguais.
Na graduação, parece que era uma geração que mesmo com pouca idade, já tinham certa maturidade e poucos se escoravam uns nos outros, até porque a maioria já trabalhava então não tínhamos tempo para escorar em alguém, tinha que ser feito e nos dias que podiam ser feitos.
Hoje o primeiro desafio são os grupos já formados e alguns fechados. E ainda não fui chamada para fazer parte de algum grupo, tenho sempre que me oferecer para ser aceita. Só que isso não acontece só comigo, acontece com alguns alunos e alunas da faixa etária regular. Não vou apresentar agora minha percepção sobre os motivos que fazem com que esses alunos e alunas e eu sermos escolhidas para fazer parte do grupo.
Passo por um processo difícil nessa fase de apresentação de trabalho, porque até o ensino médio eu fui ensinada a dar respostas de forma simplificada, de forma objetiva e pela primeira vez na primeira graduação eu tive que aprender a ser subjetiva, a dar meu ponto de visa, a argumentar e minhas respostas tinham que ter mais de uma página.
O mestrado e doutorado, ampliaram ainda mais essa subjetividade e tive que dar minha opinião sobre uma temática em 270 páginas, e agora na segunda graduação preciso ser freada, não tenho nem o tempo, nem o espaço para explanar de forma profunda minha subjetividade porque a pressa do resumo-resumidíssimo cobra de mim uma postura que não posso mais ofertar. Regredir, não tem mais como. Me adaptar? Não sei como farei isso.
Vou ter que aprender a respeitar o espaço da superficialidade e não ferir a profundidade da minha forma de estudar.
Não é fácil, mas aos poucos vou me encaixando e encontrando o meu lugar.
Até breve
@dialogandocomlu
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