Dedico essa crônica a um amigo Jairo, foi baterista da RCC que infelizmente nos deixou esta semana. Vá em paz irmão.
Vai não vai, nas redes sociais alguém divulga mensagem lembrando-nos o que se comemora a cada dia da semana. Isso é muito legal, parece uma prática nova. Apenas parece, pois no “Almanaque da Fé” um tabloide católico cristão que chegava as casas dos assinantes, isso lá nos anos sessenta e setenta, trazia informações das dioceses, de algumas paróquias, do Vaticano, bem como muitas curiosidades como a Tábua das Marés, as Culturas Agrárias a serem cultivadas, semeadas e época de colheita, Adivinhas, Piadas e uma relação do que se comemorava em cada dia do mês.
A panaceia “Biotônico Fontoura” parece ter adquirido os direitos autorais de publicar, e até hoje mantêm a distribuição gratuita desse semanário, porém com conteúdo muito mais comercial que cristão, claro. E com um formato muito mais resumido. Outras épocas, outra realidade. É disponibilizado nas farmácias no início do ano.
Mas o que faz mesmo o solista? Cuida do solo, estuda o sol? Nada disto o solista segundo o dicionário virtual aqui na web: “solista, do Latim suli-ite, adjetivo comum de dois gêneros significa: 1- [música] pessoa que executa as partes de um trecho musical a uma voz ou com um só instrumento; 2- [música] pessoa que é perita na execução de solos musicais; 3- aquele que executa um solo.”
O mês de junho é um mês junino ou joanino? Com esse questionamento o cronista pretendia intitular a crônica de hoje. Porem pareceu-nos que já havíamos feito isso noutro ano. Na dúvida, optamos pelo solista. Porem não custa voltar com a polêmica: Joanino ou junino? A “Folhinha do sagrado Coração de Jesus” trouxe o significado porem perdi. Daí tive que pesquisar aqui na web:
“Festa Joanina ou Festa Junina: Desde criança, uso, como toda nossa gente, para designar não só as festas de São João, como as dos três santos de junho, o termo “joanino. De uns tempos pra cá, entretanto, coisa de quatro ou cinco anos, alguém mal avisado sugeriu para substituir a tradicional designação o vocábulo “junino”.[...] as festividades nada tem a ver com São João ou João, mas com Juno ou Junho.[...] em português, o vocábulo que designa as festas de Juno é “junóina” e nunca “junina” (ver Cândido de Figueredo, Dicionário), Os fogos e fogueiras, características essenciais das festas, participam do culto de Vesta ou Héstia e não de Juno; o termo “junino não está dicionarizado e nem tão pouco é vox Populi[...] em alguns lugares da Europa, como em Nice na França, o próprio mês é chamado “mês de São João” (Van Gennep, Manuel de Folklore français) Portanto, julgo mais acertado usar-se a expressão “festa Joanina” e assim continuarei fazê-lo como estudioso do meio popular brasileiro, até que me provem o contrário. Lima, Rossoni Tavares de. “Festas joanina ou Junina? A Gazeta. São Paulo, 09 de junho de 1954. Fonte: jangadabrasil.com.br”
Dentro deste mês se comemora, entre outros, a semana do meio ambiente, dia da imprensa(01); dia de Anchieta(10) dia do Aperto de Mão(21) e dia do Cotonete(25).
Você sabia a palavra cotonete deriva do inglês isso porque algodão nessa língua é justamente “coton”.
Piadas pra encerrar:
”Joãozinho foi trabalhar numa loja de artigos religiosos. O dono precisou sair e pergunta: -Tem certeza que conhece todas as imagens de santos? Ele afirma que sim. Nisso, chega uma velhinha querendo uma imagem de São Jorge. Joãozinho vai ao depósito, e volta trazendo uma imagem de São Pedro.
-Ué? E São Jorge não tinha um cavalo?
-Tinha vendeu e comprou uma Hillux...Ói a chave na mão!"
"Uma padre viajava num avião ao lado de uma moça que lhe pede:
-Padre eu levo comigo mais do que poderia ter comprado, serei barrada na alfândega. Daria pro senhor esconder esse secador embaixo da batina?
-Dá minha filha. Só que você sabe, eu não posso mentir.
Na alfândega o padre declara:
-Da cintura para cima nada carrego.
-E dá cintura para baixo? Quis saber o guarda desconfiado:
-Ah! Meu amigo. Carrego um equipamento maravilhoso que as mulheres adoram, mas que nunca foi usado!
O guarda riu e deixou passar, claro!”
Fabio Campos, 17 de junho de 2016.
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